Instrução Normativa SDA Nº 62 DE 26/08/2003


 Publicado no DOU em 18 set 2003

Sistemas e Simuladores Legisweb

(Revogado pela Instrução Normativa MAPA Nº 30 DE 26/06/2018):

Anexo IX

ANEXO IX - MEIOS DE CULTURA

Meios de cultura desidratados fornecidos por diferentes fabricantes podem apresentar pequenas diferenças em suas composições.

Observar atentamente a quantidade necessária de meio desidratado, em gramas por litro de meio a ser preparado, o modo de preparo, o tempo e a temperatura de esterilização em cada caso.

Ao adquirir meios de cultura, observar atentamente a formulação, comparando-a com aquela indicada neste manual. Às vezes, as diferentes marcas utilizam diferentes termos para uma mesma substância. Por exemplo, os termos triptona e tripticase referem-se à peptona de caseína obtida por digestão tríptica ou pancreática. Assim, os produtos Ágar tripticase soja, Ágar soja triptona, Caso Ágar (antigo Casoy) referem-se à um produto que contém peptona de caseína (obtida por digestão tríptica ou pancreática) e peptona de farinha de soja.

Como medida de segurança, as substâncias componentes dos meios de cultura, das soluções e dos reagentes incluídas nos anexos estão sinalizados com uma letra, indicando o grupo de risco ao qual pertencem, sendo:

N = nocivo;

I = irritante;

T = tóxico;

H = hidropoluente;

P = perigoso para o meio ambiente;

C = corrosivo;

O = oxidante;

F = inflamável;

E = explosivo;

M = mutagênico;

Co = comburente.

Recomenda-se que, antes da manipulação e descarte das referidas substâncias, sejam consultadas fichas próprias ou manuais de segurança, visando o reconhecimento dos principais riscos inerentes e das medidas indispensáveis para prevenir ou evitar a ocorrência de acidentes e minimizar os danos à saúde do usuário e ao meio ambiente.

1. Ágar azul de toluidina - DNA

Pesar separadamente os seguintes ingredientes:

Ágar DNAse - 4,2 g

Cloreto de sódio - 1,0 g

Tris (Hidroximetil) aminometano(I*). - 0,61 g

Solução de Azul de Toluidina(H) 1 % - 0,92 mL

pH 9,0±0,2

(H) - hidropoluente

(I*) - irrita os olhos e a pele

Adicionar 100 mL de água destilada/deionizada aos componentes da formulação, com exceção do azul de toluidina.

Agitar com auxílio de bastão de vidro até completa dissolução.

Deixar repousar por 15 minutos.

Aquecer até completa dissolução.

Verificar a necessidade de ajuste de pH, conforme norma específica do laboratório.

Adicionar a solução de azul de orto-toluidina.

Não é necessário esterilizar.

Distribuir em placas cerca de 25 mL e deixar solidificar em superfície plana.

2. Ágar Bacillus larvae (ABL)

Preparar, separadamente, alíquotas de 100 mL de ágar cereus (PEMBA) base, ágar soja triptona e ágar estoque de acordo com o descrito neste capítulo para cada um dos meios específicos.

Fundir os meios e resfriar até 47 ± 1ºC, mantendo em banho-maria.

Em um erlenmeyer estéril, com capacidade mínima de 500 mL, misturar:

Ágar cereus (PEMBA) base - 100,0 mL

Ágar soja triptona (TSA) - 100,0 mL

Ágar estoque - 100,0 mL

Emulsão de gema de ovo a 50% estéril (*) - 30,0 mL

Solução de ácido pipemídico(H) 0,2% (**) - 3,0 mL

Solução de ácido nalidíxico(H) 0,1% (**) - 3,0 mL

(*) - último ingrediente a ser misturado para evitar a formação excessiva de espuma.

(**) - esterilizadas por filtração

(II)- hidropoluente.

Homogeneizar bem e distribuir cerca de 20 mL em placas estéreis.

Deixar solidificar em superfície plana.

Identificar, datar e armazenar adequadamente.

Antes do uso, secar as placas invertidas, semi-abertas, em estufa a 45-50ºC por cerca de 15 minutos.

3. Ágar Baird-Parker

Pesar o ágar Baird-Parker de acordo com o volume de meio a ser preparado, respeitando a proporção indicada pelo fabricante.

Transferir para recipiente adequado e adicionar o volume de água destilada/deionizada correspondente.

Deixar repousar por 15 minutos.

Aquecer até completa dissolução.

Verificar a necessidade de ajuste de pH, conforme norma específica do laboratório.

Distribuir em frascos apropriados, datar e identificar o volume.

Autoclavar a 121 ± 1ºC por 15 minutos.

A composição básica do ágar Baird Parker deverá ser a seguinte, por litro de meio:

Extrato de carne - 5,0 g

Triptona - 10,0 g

Extrato de levedura - 1,0 g

Piruvato de sódio - 10,0 g

Glicina - 12,0 g

Cloreto de lítio(N/I).- 5,0 g

Ágar - 20,0 g

pH 6,8 ± 0,2

(N) - nocivo por ingestão (I) - irrita os olhos e a pele

Antes do plaqueamento, fundir e resfriar até cerca de 50ºC.

A cada litro de meio base, adicionar 50 mL de emulsão de gema de ovo 50% e 3 mL de solução de telurito de potássio 3,5% esterilizada por filtração.

Homogeneizar bem e distribuir em placas, tomando o cuidado de evitar a formação de espuma.

Antes do uso, secar as placas a 45-50ºC por cerca de 15 minutos, abertas e invertidas, apoiando a base com a superfície do ágar invertido sobre a borda da tampa da placa.

Pode-se ainda utilizar o fluxo laminar para secar as placas de Baird Parker, mantendo-as semi-abertas, sem invertê-las, pelo tempo necessário para a secagem completa de sua superfície.

4. Ágar batata glicose 2%

Pesar o ágar batata glicose 2% de acordo com o volume de meio a ser preparado, respeitando a proporção indicada pelo fabricante.

Transferir para recipiente adequado.

Adicionar o volume de água destilada/deionizada correspondente.

Deixar em repouso por cerca de 15 minutos.

Aquecer até completa dissolução.

Verificar a necessidade de ajuste de pH, conforme norma específica do laboratório.

Distribuir volumes de acordo com a necessidade.

Identificar e datar.

Esterilizar a 121 ± 1ºC por 15 minutos.

Armazenar adequadamente.

A composição básica do ágar batata glicose 2% deverá ser a seguinte, por litro de meio:

Infusão de 200g de batata - 4,0 g

Glicose - 20,0 g

Agar - 15,0 g

pH 5,6 ± 0,1

Fundir o ágar batata e resfriar até a 46-48ºC.

Adicionar cerca de 1,5 mL de solução aquosa de ácido tartárico 10% para cada 100 mL, de forma a baixar o pH até 3,5.

Homogeneizar. Verter nas placas cerca de 15 a 20 mL.

Deixar solidificar em superfície plana.

Identificar, datar e armazenar adequadamente.

Antes do uso, secar as placas a 45-50ºC por cerca de 15 minutos, abertas e invertidas, apoiando a base com a superfície do ágar invertido sobre a borda da tampa da placa ou em fluxo laminar expondo a superfície pelo tempo necessário para a completa secagem.

5. Ágar cérebro-coração (ABHI)

Pesar o ágar cérebro-coração (ABHI) de acordo com o volume de meio a ser preparado, respeitando a proporção indicada pelo fabricante.

Transferir para recipiente adequado e adicionar o volume de água destilada/deionizada correspondente.

Aquecer até completa dissolução.

Verificar a necessidade de ajuste de pH, conforme norma específica do laboratório.

Distribuir volumes de acordo com a necessidade e tampar.

Identificar e datar.

Autoclavar a 121 ± 1ºC por 15 minutos. Armazenar adequadamente.

A composição básica do ágar cérebro-coração deverá ser a seguinte, por litro de meio:

Infusão de cérebro de carneiro - 12,5 g

Infusão de coração - 5,0 g

Proteose-peptona - 10,0 g

Cloreto de sódio - 5,0 g

D (+) glicose - 2,0 g

Agar - 15,0 g

pH 7,4 ± 0,2

6. Ágar cereus (PEMBA)

Pesar o meio desidratado de acordo com o volume de meio a ser preparado, respeitando a proporção indicada pelo fabricante.

Transferir para recipiente adequado e adicionar o volume de água destilada/deionizada correspondente.

Deixar em repouso por 15 minutos.

Aquecer até completa dissolução.

Verificar a necessidade de ajuste de pH, conforme norma específica do laboratório.

Distribuir volumes de 90 mL em frascos.

Autoclavar a 121 ± 1ºC por 15 minutos.

A composição básica do ágar cereus (PEMBA) base deverá ser a seguinte, por litro de meio:

Peptona - 1,0 g

Manitol - 10,0 g

Cloreto de sódio - 2,0 g

Sulfato de magnésio - 0,1 g

Fosfato de sódio bibásico - 2,5 g

Fosfato de potássio monobásico - 0,25 g

Azul de bromotimol - 0,12 g

Piruvato de sódio - 10,0 g

Agar - 14,0 g

Ph 7,2 ± 0,2

No momento da utilização, adicionar a 90 mL de ágar base fundido e resfriado a 49-50ºC:

a) 10 mL de emulsão de gema de ovo a 50%;

b) 1 mL de sulfato de polimixina B(H) a 0,1% esterilizada por filtração.

(H) - hidropoluente

Homogeneizar, tomando o cuidado para não formar espuma, e distribuir cerca de 15 mL em placas estéreis.

Deixar solidificar em superfície plana.

Identificar e datar.

Manter as placas sob refrigeração, protegidas de modo a evitar desidratação.

Antes do uso, secar as placas a 45-50ºC por cerca de 15 minutos, abertas e invertidas, apoiando a base com a superfície do ágar invertido sobre a borda da tampa da placa ou em fluxo laminar expondo a superfície pelo tempo necessário para a completa secagem.

7. Ágar Columbia-base

Preparar o ágar Columbia-base de acordo com o volume de meio a ser preparado, respeitando a proporção indicada pelo fabricante.

Transferir para recipiente adequado.

Adicionar o volume de água destilada/deionizada correspondente.

Deixar em repouso por cerca de 15 minutos.

Aquecer até completa dissolução.

Verificar a necessidade de ajuste de pH, conforme norma específica do laboratório.

Distribuir volumes de acordo com a necessidade.

Identificar e datar.

Autoclavar a 121 ± 1ºC por 15 minutos.

Armazenar adequadamente.

A composição básica do ágar Columbia-base deverá ser a seguinte, por litro de meio:

Peptona especial - 23,0 g

Amido solúvel - 1,0 g

Cloreto de sódio - 5,0 g

Agar - 15,0 g

pH 7,3 ± 0,2

8. Ágar Columbia-CNA com sangue desfibrinado de carneiro ou de cobaio.

Preparar o ágar Columbia-base de acordo com o indicado no item anterior, e adicionar 2 mL de solução 1% de ácido nalidíxico por litro de meio.

Antes da utilização, fundir o meio e deixar resfriar em banho-maria até 49-50ºC.

Distribuir cerca de 12 mL do ágar base em placas de Petriestéreis.

Deixar solidificar em superfície plana.

Com pipeta, distribuir sobre a superfície do ágar previamente distribuído e solidificado 5 mL de ágar Columbia-CNA adicionado de 5% de sangue desfibrinado de carneiro ou de cobaio, tomando o cuidado para que se distribua homogeneamente sobre toda a superfície.

Deixar solidificar e manter sob refrigeração, protegidas de modo a evitar e desidratação, por até duas semanas.

9. Ágar com extrato de levedura

Pesar, separadamente, os componentes do ágar com extrato de levedura conforme a formulação abaixo de acordo com o volume de meio a ser preparado.

Transferir para recipiente adequado.

Adicionar o volume de água destilada/deionizada correspondente.

Deixar em repouso por 15 minutos.

Aquecer até completa dissolução.

Verificar necessidade de ajuste de pH, conforme norma específica do laboratório.

Distribuir volumes de acordo com a necessidade, tampar e identificar adequadamente.

Autoclavar a 121 ± 1ºC por 15 minutos.

A composição básica do ágar com extrato de levedura deverá

ser a seguinte, por litro de meio:

Agar - 20,0 g

Extrato de levedura - 10,0 g

pH 7,4 ± 0,2

10. Ágar cristal violeta vermelho neutro bile (VRBA)

Pesar o ágar cristal violeta vermelho neutro bile de acordo com o volume de meio a ser preparado, respeitando a proporção indicada pelo fabricante.

Transferir para recipiente adequado e adicionar o volume de água destilada/deionizada correspondente.

Deixar repousar por 15 minutos.

Aquecer até completa dissolução.

Normalmente, não é necessário esterilizar este meio, porém, se for preciso, este meio pode ser autoclavado a 121ºC ± 1ºC por 5 minutos.

A composição básica de ágar cristal violeta vermelho neutro bile deverá ser a seguinte, por litro de meio:

Peptona de carne - 7,0 g

Extrato de levedura - 3,0 g

Lactose - 10,0 g

Cloreto de sódio - 5,0 g

Sais biliares nº 3 - 1,5 g

Vermelho neutro (N*) - 0,03 g

Cristal violeta (N/I/H/P) - 0,002 g

Agar - 15,0 g

pH 7,4 ± 0,2

(N*) - nocivo por ingestão, por contato com os olhos e pele

(N) - nocivo por ingestão

(I) - pode causar lesões oculares graves

(H) - muito tóxico para os organismos aquáticos

(P) - a longo prazo, pode causar efeitos negativos no meio ambiente aquático

11. Ágar cristal violeta vermelho neutro bile glicose (VRBG)

Pesar o ágar cristal violeta vermelho neutro bile glicose de acordo com o volume de meio a ser preparado, respeitando a proporção indicada pelo fabricante.

Transferir para recipiente adequado.

Adicionar o volume de água destilada/deionizada correspondente.

Deixar repousar por 15 minutos.

Verificar a necessidade de ajuste de pH, conforme norma específica do laboratório.

Aquecer até completa dissolução.

Normalmente, não é necessário esterilizar este meio, porém, se for preciso, este meio pode ser autoclavado a 121ºC ± 1ºC por 5 minutos.

A composição básica de ágar cristal violeta vermelho neutro bile glicose deverá ser a seguinte, por litro de meio:

Peptona de carne - 7,0 g

Extrato de levedura - 3,0 g

Glicose - 10,0 g

Cloreto de sódio - 5,0 g

Sais biliares nº 3 - 1,5 g

Vermelho neutro (N*) - 0,03 g

Cristal violeta (N/I/H/P) - 0,002 g

Agar - 13,0 g

pH: 7,4 ± 0,2

(N*) - nocivo por ingestão, por contato com os olhos e pele

(N) - nocivo por ingestão

(I) - pode causar lesões oculares graves

(H) - muito tóxico para os organismos aquáticos

(P) - a longo prazo pode causar efeitos negativos no meio ambiente aquático

12. Ágar eosina azul de metileno (EMB)

Pesar o ágar EMB de acordo com o volume de meio a ser preparado, respeitando a proporção indicada pelo fabricante.

Transferir para recipiente adequado.

Adicionar o volume de água destilada/deionizada correspondente.

Verificar a necessidade de ajuste de pH, conforme norma específica do laboratório.

Deixar em repouso por cerca de 15 minutos.

Aquecer até completa dissolução.

Distribuir volumes de acordo com a necessidade.

Identificar e datar.

Autoclavar a 121 ± 1ºC por 15 minutos.

Armazenar adequadamente.

A composição básica do ágar EMB deverá ser a seguinte, por litro de meio:

Peptona de carne - 10,0 g

Lactose - 10,0 g

Fosfato de potássio bibásico - 2,0 g

Eosina amarela - 0,4 g

Azul de metileno (N/H) - 0,065 g

Ágar - 15,0 g

pH 7,0 ± 0,2

(N) - nocivo por ingestão

(H) - substância muito perigosa para água

13. Ágar esculina

Pesar o ágar esculina de acordo com o volume de meio a ser preparado, respeitando a proporção indicada pelo fabricante.

Transferir para recipiente adequado.

Adicionar o volume de água destilada/deionizada correspondente.

Deixar em repouso por cerca de 15 minutos.

Aquecer até completa dissolução do ágar.

Verificar a necessidade de ajuste de pH, conforme norma específica do laboratório.

Distribuir volumes de 3 a 5 mL em tubos.

Identificar e datar.

Autoclavar a 121 ± 1ºC por 15 minutos.

Armazenar adequadamente.

A composição básica do ágar bile esculina deverá ser a seguinte, por litro de meio:

Extrato de carne - 3,0 g

Peptona de carne - 5,0 g

Esculina - 0,1 g

Citrato férrico - 0,5 g

Agar - 14,5 g

pH 6,6 ± 0,2

14. Ágar estoque

Pesar, separadamente, os ingredientes de acordo com o volume de meio a ser preparado, respeitando a proporção indicada em sua formulação.

Transferir para recipiente adequado.

Adicionar o volume de água destilada/deionizada correspondente.

Deixar em repouso por 15 minutos.

Aquecer até completa dissolução.

Verificar a necessidade de ajuste de pH, conforme norma específica do laboratório.

Distribuir em tubos volumes que permitam a formação de um bisel longo.

Identificar e datar.

Autoclavar a 121 1ºC por 15 minutos.

Após autoclavação, deixar os tubos solidificarem em posição inclinada.

Quando o meio for destinado à estocagem de culturas referenciais, distribuir em tubos pequenos com tampa de rosca ou em frascos tipo penicilina, deixando solidificar em posição vertical.

Armazenar adequadamente.

A composição básica do ágar estoque deverá ser a seguinte, por litro de meio:

Peptona bacteriológica - 13,8 g

Extrato de levedura - 6,0 g

Extrato de carne - 12,2 g

Cloreto de sódio - 10,0 g

Fosfato de sódio bibásico - 2,0 g

Agar - 15,0 g

pH 7,4 ± 0,2

15. Ágar fenilalanina

Pesar o ágar fenilalanina de acordo com o volume de meio a ser preparado, respeitando a proporção indicada pelo fabricante.

Transferir para recipiente adequado.

Adicionar o volume de água destilada/deionizada correspondente.

Deixar em repouso por cerca de 15 minutos.

Aquecer até completa dissolução do ágar.

Verificar a necessidade de ajuste de pH, conforme norma específica do laboratório.

Distribuir em tubos volumes de 3 a 5 mL.

Identificar e datar.

Autoclavar a 121ºC por 15 minutos.

Armazenar adequadamente.

A composição básica do ágar fenilalanina deverá ser a seguinte, por litro de meio:

Extrato de levedura - 3,0 g

Cloreto de sódio - 5,0 g

DL-Fenilalanina - 2,0 g

Fosfato de sódio monobásico - 1,0 g

Agar - 15,0 g

pH 7,3 ± 0,2

16. Ágar ferro dois açúcares (Ágar Kligler)

Pesar o ágar ferro dois açúcares de acordo com o volume de meio a ser preparado, respeitando a proporção indicada pelo fabricante.

Transferir para recipiente adequado.

Adicionar o volume de água destilada/deionizada correspondente.

Deixar repousar por cerca de 15 minutos.

Aquecer, sob agitação, até completa dissolução do meio.

Verificar a necessidade de ajuste de pH, conforme norma específica do laboratório.

Distribuir volume compatível com o tubo disponível, capaz de, quando inclinado, formar uma base de ± 3,0 cm de altura e, sobre ela, um bisel de 2 a 3 cm.

Autoclavar a 121 ± 1ºC por 15 minutos.

A composição básica de ágar ferro dois açúcares deverá ser a seguinte, por litro de meio:

Extrato de carne - 3,0 g

Extrato de levedura - 3,0 g

Peptona de caseína - 15,0 g

Peptona de carne - 5,0 g

Cloreto de sódio - 5,0 g

Lactose - 10,0 g

D (+) Glicose - 1,0 g

Citrato férrico - 0,3 g

Tiosulfato de sódio - 0,3 g

Vermelho de fenol - 0,05 g

Agar - 12,0 g

pH 7,4 ± 0,2

17. Ágar ferro dois açúcares (Ágar Kligler) sal 3%

Proceder conforme o indicado pelo fabricante para o preparo do Ágar Kligler, acrescentando 25 g de cloreto de sódio a cada litro de meio preparado.

18. Ágar ferro três açúcares (TSI)

Pesar o ágar TSI de acordo com o volume de meio a ser preparado, respeitando a proporção indicada pelo fabricante.

Transferir para recipiente adequado.

Adicionar o volume de água destilada/deionizada correspondente.

Deixar repousar por cerca de 15 minutos.

Aquecer até completa dissolução.

Verificar a necessidade de ajuste de pH, conforme norma específica do laboratório.

Distribuir volume compatível com o tubo disponível, capaz de formar uma base de ± 3,0 cm de altura e, sobre ela, um bisel de 2 a 3 cm quando inclinado.

Identificar e datar.

Autoclavar a 121 ± 1ºC por 15 minutos.

Armazenar adequadamente.

A composição básica do ágar TSI deverá ser a seguinte, por litro de meio:

Extrato de carne - 3,0 g

Extrato de levedura - 3,0 g

Peptona de caseína - 15,0 g

Peptona de carne - 5,0 g

Lactose - 10,0 g

Sacarose - 10,0 g

D (+) Glicose - 1,0 g

Citrato de amônio e ferro - 0,5 g

Cloreto de sódio - 5,0 g

Tiosulfato de sódio - 0,3 g

Vermelho de fenol - 0,024 g

Agar - 12,0 g

pH 7,4 ± 0,1

19. Ágar ferro três açúcares (TSI) sal 3%

Proceder conforme o indicado pelo fabricante para o preparo do Ágar TSI, acrescentando 25 g de cloreto de sódio a cada litro de meio preparado.

A composição básica do ágar gelatina deverá ser a seguinte, por litro de meio:

Peptona de carne - 5,0 g

Extrato de carne - 3,0 g

Gelatina - 120,0 g

pH 6,9 ± 0,1

20. Ágar glicose triptona

Pesar o ágar glicose triptona de acordo com o volume de meio a ser preparado, respeitando a proporção indicada pelo fabricante.

Transferir para recipiente adequado e adicionar o volume de água destilada/deionizada correspondente.

Deixar repousar por cerca de 15 minutos.

Aquecer até completa dissolução.

Verificar a necessidade de ajuste de pH, conforme norma específica do laboratório.

Distribuir volumes de acordo com a necessidade.

Identificar e datar.

Autoclavar a 121 ± 1ºC por 15 minutos.

Armazenar adequadamente.

A composição básica do ágar glicose triptona deverá ser a seguinte, por litro de meio:

Triptona - 10,0 g

Glicose - 5,0 g

Púrpura de bromocresol - 0,04 g

Agar - 12,0 g

pH 6,8 ± 0,2

21. Ágar leite com tiamina (ALT)

Dissolver o ágar com extrato de levedura, preparado conforme o item anterior, e deixar em banho-maria até atingir 45 a 50ºC.

Em um erlenmeyer estéril, com capacidade mínima de 500 mL, misturar a cada 300 mL de ágar com extrato de levedura, 100 mL de leite UHT desnatado e 6 mL de solução de tiamina 0,1% esterilizada por filtração.

Após homogeneização, distribuir cerca de 20 mL assepticamente em placas estéreis deixando solidificar em superfície plana.

A composição básica do ágar leite com tiamina deverá ser a seguinte, por litro de meio:

Ágar com extrato de levedura - 300 mL

Leite UHT desnatado - 100 mL

Tiamina cloridrato sol. a 0,1% - 6 mL

22. Ágar lisina ferro (LIA)

Pesar o ágar lisina ferro (LIA) de acordo com o volume de meio a ser preparado, respeitando a proporção indicada pelo fabricante.

Transferir para recipiente adequado e adicionar o volume de água destilada/deionizada correspondente.

Deixar repousar por cerca de 15 minutos.

Aquecer até completa dissolução.

Verificar a necessidade de ajuste de pH, conforme norma específica do laboratório.

Distribuir em tubos, em volumes compatíveis com a formação de uma base de cerca de 3 cm e bisel de aproximadamente 2 cm quando inclinados. Datar e identificar.

Autoclavar a 121 ± 1ºC por 15 minutos. Armazenar adequadamente.

A composição básica do ágar LIA deverá ser a seguinte, por litro de meio:

Peptona de carne - 5,0 g

Extrato de Levedura - 3,0 g

L-lisina - 10,0 g

Glicose - 1,0 g

Citrato Férrico Amoniacal - 0,5 g

Tiosulfato de Sódio - 0,04 g

Púrpura de Bromocresol - 0,02 g

Agar - 12,5 g

pH 6,7 ± 0,1

23. Ágar MacConkey-sorbitol (MCS)

Pesar o ágar MacConkey-sorbitol (MCS) de acordo com o volume de meio a ser preparado, respeitando a proporção indicada pelo fabricante.

Transferir para recipiente adequado e adicionar o volume de água destilada/deionizada correspondente.

Deixar repousar por cerca de 15 minutos.

Aquecer até completa dissolução.

Verificar a necessidade de ajuste de pH, conforme norma específica do laboratório.

Distribuir volumes de 100 mL em frascos adequados.

Identificar e datar.

Autoclavar a 121 ± 1ºC por 15 minutos.

Armazenar adequadamente.

A composição básica do ágar MacConkey-sorbitol deverá ser a seguinte, por litro de meio:

Peptona de caseína - 17,0 g

Peptona de carne - 3,0 g

Sorbitol - 10,0 g

Cloreto de sódio - 5,0 g

Sais biliares - 1,5 g

Vermelho neutro (N*) - 0,03 g

Cristal violeta (N/I/H/P) - 0,001 g

Agar - 13,5 g

pH 7,1 ± 0,1

(N*) - nocivo por ingestão, por contato com os olhos e pele

(N) - nocivo por ingestão

(I) - pode causar lesões oculares graves

(H) - muito tóxico para os organismos aquáticos

(P) - a longo prazo, pode causar efeitos negativos no meio ambiente aquático

24. Ágar manitol-gema de ovo-polimixina segundo Mossel (MYP)

Pesar o meio desidratado de acordo com o volume de meio a ser preparado, respeitando a proporção indicada pelo fabricante.

Transferir para recipiente adequado e adicionar o volume de água destilada/deionizada correspondente.

Deixar em repouso por cerca de 15 minutos.

Aquecer até completa dissolução.

Verificar a necessidade de ajuste de pH, conforme norma específica do laboratório.

Distribuir volumes de 90 mL em frascos adequados.

Identificar e datar.

Autoclavar a 121 ± 1ºC por 15 minutos.

Armazenar adequadamente.

A composição básica do ágar manitol-gema de ovo-polimixina segundo Mossel deverá ser a seguinte, por litro de meio:

Extrato de carne - 1,0 g

Peptona de carne e peptona de caseína (1:1) - 10,0 g

D-manitol - 10,0 g

Cloreto de sódio - 10,0 g

Vermelho de fenol - 0,025 g

Agar - 15,0 g

pH 7,1 ± 0,1

Fundir o meio e resfriar em banho-maria até 49-50ºC.

Adicionar a cada 90 mL de ágar fundido e resfriado:

a) 10 mL de emulsão de gema de ovo a 50%;

b) 1 mL de solução de sulfato de polimixina B 0,1% esterilizada por filtração.

25. Ágar manitol lisina cristal violeta verde brilhante (MLCB)

Pesar o ágar MLCB de acordo com volume de meio a ser preparado, respeitando a proporção indicada pelo fabricante.

Transferir para recipiente adequado e adicionar o volume de água destilada/deionizada correspondente.

Deixar repousar por cerca de 15 minutos.

Aquecer até completa dissolução.

Evitar superaquecimento.

Verificar a necessidade de ajuste de pH, conforme norma específica do laboratório.

Não autoclavar.

Deixar resfriar até 49-50ºC, em banho-maria.

Distribuir em placas estéreis.

Deixar solidificar em superfície plana.

Identificar, datar e armazenar adequadamente.

Manter as placas sob refrigeração, invertidas e protegidas contra desidratação.

Antes do uso, secar a superfície do meio, colocando as placas semi-abertas e invertidas em estufa a 45-50ºC por cerca de 15 minutos.

A composição básica do ágar MLCB deverá ser a seguinte, por litro de meio:

Extrato de Levedura - 5,0 g

Peptona - 10,0 g

Extrato de carne - 2,0 g

Cloreto de sódio - 4,0 g

Manitol - 3,0 g

L-Lisina cloridrato - 5,0 g

Tiosulfato de sódio - 4,0 g

Citrato de ferro e amônio - 1,0 g

Verde brilhante (N*) - 0,0125 g

Cristal violeta (N/I/H/P) - 0,01 g

Ágar - 15,0 g

pH 6,8 ± 0,1

(N*) - nocivo por ingestão, por contato com os olhos e pele

(N) - nocivo por ingestão

(I) - pode causar lesões oculares graves

(H) - muito tóxico para os organismos aquáticos

(P) - a longo prazo, pode causar efeitos negativos no meio ambiente aquático

26. Ágar motilidade

Pesar, separadamente, os ingredientes de acordo com o volume de meio a ser preparado, respeitando a proporção indicada pelo fabricante.

Adicionar o volume de água destilada/deionizada correspondente.

Deixar em repouso por 15 minutos.

Aquecer até completa dissolução.

Distribuir em tubos. Identificar e datar.

Autoclavar a 121ºC por 15 minutos.

Solidificar em posição vertical.

Armazenar adequadamente.

A composição básica de ágar motilidade deverá ser a seguinte, por litro de meio:

Triptose - 10 g

Cloreto de sódio - 5,0 g

Agar - 5,0 g

pH 7,2 ± 0,2

27. Ágar motilidade-nitrato

Pesar, separadamente, os ingredientes de acordo com o volume de meio a ser preparado, respeitando a proporção indicada em sua formulação.

Transferir para recipiente adequado e adicionar o volume de água destilada/deionizada correspondente.

Deixar em repouso por 15 minutos.

Aquecer até completa dissolução.

Verificar a necessidade de ajuste de pH, conforme norma específica do laboratório.

Distribuir em tubos. Identificar e datar.

Autoclavar a 121 ± 1ºC por 15 minutos.

Deixar solidificar o meio em posição vertical.

A composição básica de ágar motilidade-nitrato deverá ser a seguinte, por litro de meio:

Peptona de carne - 8,6 g

Cloreto de sódio - 6,4 g

Nitrato de potássio (Co) - 1,5 g

Agar - 3,0 g

pH 7,0 ± 0,2

(Co) - perigo de fogo em contato com materiais combustíveis

28. Ágar motilidade-nitrato tamponado

Pesar, separadamente, os ingredientes de acordo com o volume de meio a ser preparado, respeitando a proporção indicada em sua formulação.

Transferir para recipiente adequado.

Adicionar o volume de água destilada/deionizada correspondente.

Deixar em repouso por 15 minutos.

Aquecer até completa dissolução.

Verificar a necessidade de ajuste de pH, conforme norma específica do laboratório.

Distribuir em tubos. Identificar e datar.

Autoclavar a 121 ± 1ºC por 15 minutos.

Deixar o meio solidificar em posição vertical.

A composição básica do ágar motilidade-nitrato tamponado deverá ser a seguinte, por litro de meio:

Extrato de carne - 3,0 g

Peptona de carne - 5,0 g

Nitrato de potássio(Co) - 1,0 g

Fosfato de sódio bibásico - 2,5 g

Agar - 3,0 g

Galactose - 5,0 g

Glicerina - 5,0 mL

pH 7,0 ± 0,2

(Co) - perigo de fogo em contato com materiais combustíveis

29. Ágar motilidade sal 3%

Pesar, separadamente, os ingredientes de acordo com o volume de meio a ser preparado, respeitando a proporção indicada em sua formulação.

Transferir para recipiente adequado e adicionar o volume de água destilada/deionizada correspondente.

Deixar em repouso por 15 minutos. Aquecer até completa dissolução.

Verificar a necessidade de ajuste de pH, conforme norma específica do laboratório.

Distribuir em tubos. Identificar e datar.

Autoclavar a 121 ± 1ºC por 15 minutos.

Deixar solidificar o meio em posição vertical.

A composição básica de ágar motilidade sal 3% deverá ser a seguinte, por litro de meio:

Peptona de carne - 8,6 g

Cloreto de sódio - 30,0 g

Agar - 3,0 g

pH 7,0 ± 0,2

30. Ágar Mueller-Hinton sal 3%

Pesar o ágar Mueller-Hinton de acordo com o volume de meio a ser preparado, respeitando a proporção indicada pelo fabricante.

Transferir para recipiente adequado.

Adicionar o volume de água destilada/deionizada correspondente.

Deixar repousar por 15 minutos.

Aquecer, sob agitação, até completa dissolução.

Verificar a necessidade de ajuste de pH, conforme norma específica do laboratório.

Distribuir volumes de 100 mL em frascos apropriados.

Autoclavar a 121 ± 1ºC por 15 minutos.

A composição básica do ágar Mueller-Hinton sal 3% deverá ser a seguinte, por litro de meio:

Infusão de carne bovina - 300,0 g

Peptona de caseína ácida - 17,5 g

Cloreto de sódio - 30,0 g

Amido - 1,5 g

Agar - 17,0 g

pH 7,3 ± 0,2

31. Ágar nutriente

Pesar o ágar nutriente de acordo com o volume de meio a ser preparado, respeitando a proporção indicada pelo fabricante.

Transferir para recipiente adequado.

Adicionar o volume de água destilada/deionizada correspondente.

Deixar em repouso por 15 minutos.

Aquecer até completa dissolução do ágar.

Verificar a necessidade de ajuste de pH, conforme norma específica do laboratório.

Distribuir alíquotas de 10 mL em tubos apropriados.

Autoclavar a 121 ± 1ºC por 15 minutos.

Após autoclavação, deixar solidificar em posição inclinada, de forma a obter um bisel longo.

Identificar, datar e armazenar adequadamente.

A composição básica do ágar nutriente deverá ser a seguinte, por litro de meio:

Peptona - 5,0 g

Extrato de carne - 1,0 g

Extrato de levedura - 2,0 g

Cloreto de sódio - 5,0 g

Agar - 15,0 g

pH 7,4 ± 0,2

32. Ágar nutriente com sulfato de manganês

Preparar o ágar nutriente conforme descrito no item anterior e adicionar 300 mg de sulfato de manganês a cada litro de meio.

Fundir o meio e deixar resfriar em banho-maria até 45-50ºC.

Distribuir cerca de 10 mL em tubos.

Deixar solidificar de forma inclinada, de maneira a obter um bisel maior ou igual a 4 cm.

Identificar, datar e armazenar adequadamente.

33. Ágar nutriente isento de extrato de levedura

Pesar o ágar nutriente de acordo com o volume de meio a ser preparado, respeitando a proporção indicada pelo fabricante.

Transferir para recipiente adequado.

Adicionar o volume de água destilada/deionizada correspondente.

Deixar em repouso por 15 minutos.

Aquecer até completa dissolução do ágar.

Verificar a necessidade de ajuste de pH, conforme norma específica do laboratório.

Distribuir alíquotas de 10 mL em tubos apropriados.

Autoclavar a 121 ± 1ºC por 15 minutos.

Após autoclavação, deixar solidificar em posição inclinada, de forma a obter um bisel longo.

Identificar, datar e armazenar adequadamente.

A composição básica do ágar nutriente isento de extrato de levedura deverá ser a seguinte, por litro de meio:

Peptona de carne - 5,0 g

Extrato de carne - 1,0 g

Cloreto de sódio - 5,0 g

Agar - 15,0 g

pH 7,4 ± 0,2

34. Ágar nutriente sal 3%

Preparar conforme descrito para o ágar nutriente e adicionar 25 g de cloreto de sódio, por litro de meio.

Fundir o meio e deixar resfriar em banho-maria até 45-50ºC.

Distribuir em placas ou tubos, conforme a necessidade.

Identificar, datar e armazenar adequadamente.

35. Ágar Oxford (AO)

Pesar o meio ágar Oxford base de acordo com o volume de meio a ser preparado, respeitando a proporção indicada pelo fabricante.

Transferir para recipiente adequado.

Adicionar o volume de água destilada/deionizada correspondente.

Deixar em repouso por 15 minutos.

Aquecer até completa dissolução do ágar.

Verificar a necessidade de ajuste de pH, conforme norma específica do laboratório.

Distribuir volumes de acordo com a necessidade. Identificar e datar.

Autoclavar a 121 ± 1ºC por 15 minutos.

Armazenar adequadamente.

A composição básica do ágar Oxford deverá ser a seguinte, por litro de meio:

Ágar Columbia base - 39,0 g

Esculina - 1,0 g

Citrato de amônio e ferro III - 0,5 g

Cloreto de lítio (N/I) - 15,0 g

pH 7,0 ± 0,2

(N) - nocivo por ingestão

(I) - irrita os olhos e a pele

Fundir o ágar Oxford e resfriar em banho-maria até 45-48ºC.

Dissolver o suplemento seletivo (vial) em 5 mL de etanol/água (1:1). Agitar cuidadosamente.

Adicionar, a cada 500 mL de meio, 1 vial de suplemento.

Distribuir em placas de Petri estéreis.

Identificar, datar e armazenar sob refrigeração, protegidas da luz e envoltas em sacos plásticos, por até 4 semanas.

OBS.: O suplemento para o ágar Oxford contido em cada vial, comercialmente disponível, tem em sua composição as seguintes

substâncias:

Cicloheximide - 200 mg

Sulfato de Colistina - 10 mg

Acriflavina (T) - 2,5 mg

Cefotetan - 1,0 mg

Fosfomicina - 5,0 mg

(T) - tóxico por ingestão e por inalação

36. Ágar padrão para contagem (PCA)

Pesar o ágar padrão para contagem de acordo com o volume de meio a ser preparado, respeitando a proporção indicada pelo fabricante.

Transferir para recipiente adequado.

Adicionar o volume de água destilada/deionizada correspondente.

Deixar em repouso por 15 minutos.

Aquecer até completa dissolução do ágar.

Verificar a necessidade de ajuste de pH, conforme norma específica do laboratório.

Distribuir volumes de acordo com a necessidade.

Esterilizar a 121 ± 1ºC por 15 minutos.

Identificar e armazenar adequadamente.

A composição básica do ágar padrão para contagem deverá ser a seguinte, por litro de meio:

Extrato de levedura - 2,5 g

Triptona - 5,0 g

Glicose - 1,0 g

Agar - 15,0 g

pH 7,0 ± 0,2

37. Ágar PALCAM (AP)

Pesar o ágar PALCAM base de acordo com o volume de meio a ser preparado, respeitando a proporção indicada pelo fabricante.

Transferir para recipiente adequado.

Adicionar o volume de água destilada/deionizada correspondente.

Deixar em repouso por 15 minutos.

Aquecer até completa dissolução do ágar.

Verificar a necessidade de ajuste de pH, conforme norma específica do laboratório.

Distribuir volumes de acordo com a necessidade. Identificar e datar.

Autoclavar a 121 ± 1ºC por 15 minutos.

Armazenar adequadamente.

A composição básica do ágar PALCAM deverá ser a seguinte, por litro de meio:

Ágar Columbia base - 39,0 g

Extrato de levedura - 3,0 g

Esculina - 0,8 g

D(-)manitol - 10,0 g

Citrato de amônio e ferro III - 0,5 g

Glicose - 0,5 g

Cloreto de lítio (N/I) - 15,0 g

Vermelho de fenol - 0,08 g

Ágar - 13,0 g

pH 7,0 ± 0,1

(N) - nocivo por ingestão

(I) - irrita os olhos e a pele

Fundir o meio e deixar esfriar até 45-48ºC.

Dissolver o suplemento seletivo de cada vial em 2 mL de água destilada estéril e misturar até completa dissolução.

Adicionar um vial para cada 500 mL de meio.

Distribuir em placas estéreis, deixando solidificar em superfície plana.

Identificar, datar e armazenar sob refrigeração, protegidas da luz, por até 4 semanas.

O suplemento para o ágar PALCAM contido em cada vial, comercialmente disponível, tem em sua composição as seguintes substâncias:

Sulfato de Polimixina B - 5,0 mg

Ceftazidina - 10 mg

Acriflavina(T). - 2,5 mg

(T) - tóxico por ingestão e por inalação

38. Ágar para ensaio de DNAse com verde de metila

Pesar separadamente os seguintes ingredientes:

Ágar DNAse - 4,2 g

Verde de metila (H) - 0,05g

pH 7,3±0,2

(H) - hidropoluente

Adicionar 100 mL de água destilada/deionizada ao ágar DNAse.

Agitar com auxílio de bastão de vidro até completa dissolução.

Aquecer até completa dissolução.

Verificar a necessidade de ajuste de pH, conforme norma específica do laboratório.

Adicionar o verde de metila.

Não é necessário esterilizar.

Distribuir em placas cerca de 25 mL e deixar solidificar em superfície plana.

39. Ágar para esporulação

Pesar o ágar para esporulação de acordo com o volume de meio a ser preparado, respeitando a proporção indicada pelo fabricante.

Transferir para recipiente adequado.

Adicionar o volume de água destilada/deionizada correspondente.

Deixar em repouso por cerca de 15 minutos.

Aquecer até completa dissolução.

Verificar a necessidade de ajuste de pH, conforme norma específica do laboratório.

Distribuir volumes de acordo com a necessidade. Identificar e datar.

Esterilizar a 121 ± 1ºC por 20 minutos.

Armazenar adequadamente.

A composição básica do ágar para esporulação deverá ser a seguinte, por litro de meio:

Polipeptona - 15,0 g

Extrato de levedura - 3,0 g

Amido solúvel - 3,0 g

Sulfato de manganês - 0,1 g

Tioglicolato de sódio - 1,0 g

Fosfato de sódio bibásico - 11,0 g

Agar - 15,0 g

pH 7,8 ± 0,1

40. Ágar para fermentação de carboidratos - base com púrpura de bromocresol

Pesar os componentes da formulação de acordo com o volume de meio a ser preparado.

Transferir para recipiente adequado e adicionar o volume de água destilada/deionizada correspondente.

Deixar repousar por 15 minutos.

Aquecer até completa dissolução.

Verificar a necessidade de ajuste de pH, conforme norma específica do laboratório.

Distribuir em frascos, identificar o volume.

Autoclavar a 121 ± 1ºC por 15 minutos.

A composição básica do ágar para fermentação de carboidratos deverá ser a seguinte por litro de meio:

Triptona - 10,0 g

Extrato de carne - 5,0 g

Púrpura de bromocresol(H) (solução 1,6%) - 2,5 mL

Agar - 15,0 g

pH 6,7 ± 0,2

(H) - hidropoluente

Antes do uso, adicionar ao meio, dissolvido e resfriado a 46-48ºC, o carboidrato desejado (previamente esterilizado por filtração), na concentração e proporção indicadas na técnica.

Verter cerca de 20 mL nas placas. Identificar, datar e armazenar adequadamente.

41. Ágar Rambach

Hidratar a quantidade de meio Rambach, de acordo com o volume de meio necessário (o meio é fornecido em frações suficientes para preparar 250 mL).

Transferir para recipiente adequado.

Adicionar o volume de água destilada/deionizada correspondente.

Aquecer até completa dissolução.

Evitar aquecimento excessivo.

Adicionar 1 vial de suplemento para cada 250 mL de meio preparado.

Homogeneizar bem.

Não autoclavar.

Resfriar a 49-50ºC em banho-maria.

Distribuir em placas de Petri estéreis.

Deixar solidificar em superfície plana.

Identificar e datar.

Armazenar invertidas, protegidas em sacos plásticos, sob refrigeração.

O meio se mantém estável em temperatura ambiente por 12 horas e em refrigeração por 3 semanas.

Antes do uso, secar a superfície do meio, colocando as placas semi-abertas e invertidas em estufa a 45-50ºC por cerca de 15 minutos.

A composição básica do ágar Rambach deverá ser a seguinte, por litro de meio:

Peptona - 8,0 g

Cloreto de sódio - 5,0 g

Desoxicolato de sódio (N) - 1,0 g

Mistura cromógena - 1,5 g

Propilenoglicol - 10,5 g

Agar - 15,0 g

pH final: 7,3 ± 0,2

(N) - nocivo por ingestão

42. Ágar Sahid Ferguson perfringens (SFP)

Pesar o ágar SFP de acordo com o volume de meio a ser preparado, respeitando a proporção indicada pelo fabricante.

Transferir para recipiente adequado.

Adicionar volume de água destilada/deionizada correspondente.

Deixar em repouso por cerca de 15 minutos.

Aquecer até completa dissolução.

Verificar a necessidade de ajuste de pH, conforme norma específica do laboratório.

Distribuir em frascos apropriados.

Identificar e datar.

Esterilizar em autoclave a 121 ± 1ºC por 15 minutos.

Armazenar adequadamente.

A composição básica do ágar SFP deverá ser a seguinte, por litro de meio:

Peptona de carne - 15,0 g

Peptona de soja - 5,0 g

Extrato de levedura - 5,0 g

Bisulfito de sódio - 1,0 g

Citrato de amônio e ferro III - 1,0 g

Agar - 20,0 g

pH 7,4 ± 0,2

Para a preparação das placas de ágar SFP, incorporar 3 mg de polimixina B e 12 mg de kanamicina, a cada 1000 mL do meio fundido e resfriado a 45-50ºC.

43. Ágar sal triptona (T1N1)

Pesar separadamente os seguintes componentes:

Triptona - 10,0 g

Cloreto de sódio - 10,0 g

Agar - 20,0 g

pH 7,2 ± 0,2

Transferir para recipiente apropriado.

Adicionar 1000 mL de água destilada/deionizada.

Deixar em repouso por cerca de 15 minutos.

Aquecer, sob agitação, até completa dissolução do meio.

Verificar a necessidade de ajuste de pH, conforme norma específica do laboratório.

Distribuir volumes de 10 mL em tubos de ensaio.

Autoclavar a 121 ± 1ºC por 15 minutos.

Deixar solidificar em posição inclinada, de forma a obter um bisel de cerca de 4 cm.

Identificar, datar e armazenar adequadamente.

44. Ágar soja triptona (TSA)

Pesar o meio desidratado de acordo com o volume de meio a ser preparado, respeitando a proporção indicada pelo fabricante.

Transferir para recipiente adequado e adicionar o volume de água destilada/deionizada correspondente.

Deixar em repouso por 15 minutos.

Aquecer até completa dissolução.

Verificar a necessidade de ajuste de pH, conforme norma específica do laboratório.

Distribuir volumes de 100 mL em frascos adequados.

Autoclavar a 121 ± 1ºC por 15 minutos.

A composição básica do ágar soja triptona deverá ser a seguinte, por litro de meio:

Triptona (Peptona de caseína-digestão tríptica ou pancreática) - 15,0 g

Peptona de farinha de soja - 5,0 g

Cloreto de sódio - 5,0 g

Agar - 15,0 g

pH 7,3 ± 0,2

45. Ágar soja triptona (TSA) com CaCl2 e eritrócitos lavados de carneiro

Manter frascos com 200 e 100 mL de TSA base, preparado conforme o item anterior, em banho-maria a 45ºC.

Usar 200 mL dos frascos para preparar placas com uma camada base de cerca de 10 mL.

Deixar solidificar em superfície plana.

A 100 mL de TSA base, adicionar 5 mL de eritrócitos lavados de carneiro e 1 mL de uma solução de cloreto de cálcio 1M, mantendo o meio em banho-maria a 45ºC no máximo por 15 minutos.

Pipetar uma segunda camada de 5 mL de ágar TSA com eritrócitos de carneiro e cloreto de cálcio sobre a camada base solidificada.

46. Ágar soja triptona (TSA) sal 3%

Preparar o ágar soja triptona de acordo com as recomendações contidas neste capítulo e adicionar 25 g de cloreto de sódio para cada litro de meio.

47. Ágar tiosulfato-citrato-sacarose-sais biliares (TCBS)

Pesar o ágar tiosulfato-citrato-sais biliares-sacarose (TCBS) de acordo com o volume de meio a ser preparado, respeitando a proporção indicada pelo fabricante.

Transferir para recipiente adequado.

Adicionar o volume de água destilada/deionizada correspondente.

Deixar em repouso por cerca de 15 minutos.

Aquecer até completa dissolução.

Verificar a necessidade de ajuste de pH, conforme norma específica do laboratório.

Não autoclavar.

Distribuir, assepticamente, volumes de 15 mL em placas de Petri previamente esterilizadas.

Antes do uso, secar a superfície do meio, colocando as placas semi-abertas e invertidas em estufa a 45-50ºC por cerca de 15 minutos.

A composição básica de ágar tiosulfato-citrato-sais biliaressacarose deverá ser a seguinte, por litro de meio:

Extrato de levedura - 5,0 g

Peptona de carne - 5,0 g

Peptona de caseína - 5,0 g

Tiosulfato de sódio - 10,0 g

Citrato de sódio - 10,0 g

Bile - 5,0 g

Sacarose - 20,0 g

Colato de sódio - 3,0 g

Cloreto de sódio - 10,0 g

Citrato férrico - 1,0 g

Azul de bromotimol - 0,04 g

Azul de timol - 0,04 g

Agar - 15,0 g

pH 8,6 ± 0,2

48. Ágar tirosina

Pesar, separadamente, os ingredientes de acordo com o volume de meio a ser preparado, respeitando a proporção indicada em sua formulação.

Transferir para recipiente adequado.

Adicionar o volume de água destilada/deionizada correspondente.

Deixar em repouso por 15 minutos.

Aquecer até completa dissolução.

Verificar a necessidade de ajuste de pH, conforme norma específica do laboratório.

Distribuir volumes de 100 ou 50 mL em frascos adequados.

Autoclavar a 121 ± 1ºC por 15 minutos.

A composição do ágar tirosina base deverá ser a seguinte, por litro de meio:

Extrato de carne - 8,6 g

Peptona - 1,0 g

Agar - 15,0 g

pH 7,0 ± 0,2

A 100 mL do meio base, fundido e resfriado a 45-50ºC, adicionar 10 mL de solução aquosa estéril de tirosina a 5% e misturar bem.

Distribuir cerca de 10 mL em tubos de ensaio estéreis, agitando para evitar a separação da tirosina.

Este meio também pode ser distribuído em placas.

49. Ágar triptose (AT)

Pesar o meio ágar triptose de acordo com o volume de meio a ser preparado, respeitando a proporção indicada pelo fabricante.

Adicionar o volume de água destilada/deionizada correspondente.

Adicionar a cada litro de meio 2 mL de solução de ácido nalidíxico a 1%.

Homogeneizar.

Deixar repousar por 15 minutos.

Aquecer, sob agitação, até completa dissolução do meio.

Verificar a necessidade de ajuste de pH, conforme norma específica do laboratório.

Distribuir porções de 100 e 50 mL em frascos apropriados.

Aquecer até completa dissolução.

Identificar e datar.

Autoclavar a 121 ± 1ºC, por 15 minutos.

Armazenar adequadamente.

A composição básica do ágar AT deverá ser a seguinte por litro de meio:

Bacto triptose - 20,0 g

Cloreto de sódio - 5,0 g

Dextrose - 1,0 g

Extrato de levedura - 6,0 g

Ágar - 15,0 g

pH 7,4 ± 0,2

(N) - nocivo por ingestão

50. Ágar Triptose com ácido nalidíxico (ATN)

Preparar o AT de acordo com o item anterior.

Adicionar a cada litro de meio 2 mL de solução de ácido nalidíxico a 1%.

Homogeneizar.

51. Ágar triptose sulfito cicloserina (TSC)

Pesar o ágar TSC de acordo com o volume de meio a ser preparado, respeitando a proporção indicada pelo fabricante.

Transferir para recipiente adequado.

Adicionar o volume de água destilada/deionizada correspondente.

Deixar repousar por 15 minutos.

Aquecer, sob agitação, até completa dissolução do meio.

Verificar a necessidade de ajuste de pH, conforme norma específica do laboratório.

Distribuir em frascos. Identificar e datar.

Autoclavar a 121 ± 1ºC por 15 minutos.

Armazenar adequadamente.

A composição básica de ágar TSC deverá ser a seguinte, por litro de meio:

Peptona de carne - 15,0 g

Peptona de soja - 5,0 g

Extrato de levedura - 5,0 g

Bisulfito de sódio - 1,0 g

Citrato de amônio e ferro III - 1,0 g

Agar - 20,0 g

pH 7,4 ± 0,2

No momento do uso, fundir o Ágar e resfriar até 46-48ºC em banho-maria.

Incorporar ao meio fundido e resfriado 10 mL de uma solução a 5% de cicloserina esterilizada por filtração, por cada litro de meio.

52. Ágar uréia

Pesar o ágar uréia base de acordo com o volume de meio a ser preparado, respeitando a proporção indicada pelo fabricante.

Transferir para recipiente adequado.

Adicionar o volume de água destilada/deionizada correspondente.

Homogeneizar até completa dissolução.

Verificar a necessidade de ajuste de pH, conforme norma específica do laboratório.

Distribuir em frascos. Identificar e datar.

Autoclavar a 121 ± 1ºC por 15 minutos.

Armazenar adequadamente.

A composição básica do ágar uréia deverá ser a seguinte, por litro de meio:

Peptona de Carne - 1,0 g

Fosfato de potássio monobásico - 2,0 g

D+Glicose - 1,0 g

Vermelho de fenol - 0,012 g

Cloreto de sódio - 5,0 g

Agar - 12,0 g

pH 6,8 ± 0,2

Antes do uso, fundir o ágar uréia e resfriar até 50ºC em banho-maria.

Assepticamente, adicionar 50 mL de solução de uréia 40% esterilizada por filtração, por litro de meio.

Distribuir de acordo com o uso.

53. Ágar verde brilhante vermelho de fenol lactose sacarose (BPLS)

Pesar o ágar BPLS, de acordo com o volume de meio a ser preparado, respeitando a proporção indicada pelo fabricante.

Transferir para recipiente adequado.

Adicionar o volume de água destilada/deionizada correspondente.

Deixar em repouso por cerca de 15 minutos.

Aquecer até completa dissolução.

Verificar a necessidade de ajuste de pH, conforme norma específica do laboratório.

Distribuir volumes de acordo com a necessidade.

Identificar e datar.

Autoclavar a 121 ± 1ºC por 15 minutos.

Armazenar adequadamente.

A composição básica do ágar BPLS deverá ser a seguinte, por litro de meio:

Peptona de carne - 5,0 g

Peptona de caseína - 5,0 g

Extrato de levedura - 3,0 g

Lactose - 10,0 g

Sacarose - 10,0 g

Cloreto de sódio - 5,0 g

Fosfato de sódio bibásico - 2,0 g

Verde brilhante (N). - 0,0125 g

Vermelho de fenol - 0,08 g

Agar - 12,0 g

pH 6,9 ± 0,1

(N) - nocivo por ingestão

Antes do uso, após dissolução do meio e resfriamento até cerca de 50ºC, adicionar a cada 100 mL de meio 0,1 mL de solução de novobiocina a 4%.

Distribuir em placas estéreis.

Deixar solidificar em superfície plana.

Manter as placas sob refrigeração, invertidas e protegidas contra desidratação.

Antes do uso, secar a superfície do meio, colocando as placas semi-abertas e invertidas em estufa a 45-50ºC por cerca de 15 minutos.

54. Ágar xilose-lisina-desoxicolato (XLD)

Pesar o ágar XLD de acordo com o volume de meio a ser preparado, respeitando a proporção indicada pelo fabricante.

Transferir para recipiente adequado.

Adicionar o volume de água destilada/deionizada correspondente.

Deixar em repouso por cerca de 15 minutos.

Aquecer até completa dissolução. Evitar superaquecimento.

Verificar a necessidade de ajuste de pH, conforme norma específica do laboratório.

Não autoclavar.

Distribuir em placas estéreis.

Deixar solidificar em superfície plana.

Antes do uso, secar a superfície do meio, colocando as placas semi-abertas e invertidas em estufa a 45-50ºC por cerca de 15 minutos.

A composição básica do ágar XLD deverá ser a seguinte, por litro de meio:

Extrato de levedura - 3,0 g

L (+)Lisina - 5,0 g

Lactose - 7,5 g

D (+)Xilose - 3,5 g

Sacarose - 7,5 g

Cloreto de sódio - 5,0 g

Desoxicolato de sódio - 2,5 g

Vermelho de fenol - 0,08 g

Tiosulfato de sódio - 6,8 g

Citrato de amônio e ferro III - 0,8 g

Agar - 13,5 g

pH 7,4 ± 0,2

55. Ágar XLT4

Pesar o ágar XLT4 de acordo com o volume de meio a ser preparado, respeitando a proporção indicada pelo fabricante.

Transferir para recipiente adequado.

Adicionar o volume de água destilada/deionizada correspondente.

Deixar em repouso por cerca de 15 minutos.

Adicionar 4,6 mL do suplemento (solução a 26-28% de Tergitol-4/Tetradecylsulfato de Sódio) a cada litro de meio preparado.

Aquecer até completa dissolução, evitando superaquecimento.

OBS. O meio não deve ser mantido mais do que 45 minutos a 50ºC para evitar formação de precipitados.

Verificar a necessidade de ajuste de pH, conforme norma específica do laboratório.

Não autoclavar.

Distribuir em placas estéreis.

Deixar solidificar em superfície plana.

Antes do uso, secar a superfície do meio, colocando as placas semi-abertas e invertidas em estufa a 45-50ºC por cerca de 15 minutos.

A composição básica do ágar XLT4 deverá ser a seguinte, por litro de meio:

Extrato de levedura - 3,0 g

Proteose peptona - 1,6 g

L-Lisina - 5,0 g

Lactose - 7,5 g

D + Xilose - 3,75 g

Sacarose - 7,5 g

Cloreto de sódio - 5,0 g

Vermelho de fenol - 0,08 g

Tiosulfato de Sódio - 6,8 g

Citrato de Amônio e Ferro III - 0,8 g

Ágar - 18,0 g

pH 7,4 ± 0,2

56. Água peptonada alcalina para Vibrio cholerae (APHA 3ª ed.)

Pesar o meio água peptonada alcalina de acordo com o volume de meio a ser preparado, respeitando a proporção indicada pelo fabricante ou compondo a formulação no laboratório.

Transferir para recipiente adequado.

Adicionar o volume de água destilada/deionizada correspondente.

Deixar em repouso por 15 minutos.

Alcalinizar até pH 8,6 ± 0,2

Distribuir volume de 10 mL em tubos.

Identificar e datar.

Autoclavar a 121 ± 1ºC por 15 minutos.

Armazenar adequadamente.

A composição básica da água peptonada deverá ser a seguinte por litro de meio:

Peptona - 10,0 g

Cloreto de sódio - 10,0 g

pH 8,6 ± 0,2

57. Caldo para fermentação de carboidratos - base com púrpura de bromocresol

Pesar o caldo base de acordo com o volume de meio a ser preparado, respeitando a proporção indicada pelo fabricante.

Transferir para recipiente adequado.

Adicionar o volume de água destilada/deionizada correspondente.

Homogeneizar até completa dissolução.

Verificar a necessidade de ajuste de pH, conforme norma específica do laboratório.

Distribuir volumes de 90 mL em frascos apropriados.

Este meio base pode ser autoclavado a 121 ± 1ºC por 15 minutos. Nesse caso, a solução de carboidrato a ser adicionada deverá ser previamente esterilizada por filtração.

Após a adição dos carboidratos, distribuir 3 a 10 mL em tubos estéreis apropriados.

Identificar os tubos com informação sobre o carboidrato que foi adicionado ao meio.

Manter sob refrigeração até o momento do uso.

OBS.: Quando o meio base não for autoclavado, prepará-lo conforme instruções acima e adicionar, a cada fração de 90 mL, 10 mL da solução a 5 ou 10% do carboidrato desejado (ver instruções específicas sobre o preparo das soluções de carboidratos no capítulo de "soluções e reagentes" deste anexo.

Esterilizar por filtração, dispensando de 3 a 10 mL diretamente em tubos estéreis.

A composição básica do caldo para fermentação - base com púrpura de bromocresol deverá ser a seguinte por litro de meio:

Extrato de carne - 3,0 g

Peptona - 10,0 g

Cloreto de sódio - 5,0 g

Púrpura de bromocresol - 0,04 g

pH 7,0 ± 0,2

58. Caldo cérebro-coração (BHI)

Pesar o meio caldo cérebro-coração (BHI) de acordo com o volume de meio a ser preparado, respeitando a proporção indicada pelo fabricante.

Transferir para recipiente adequado.

Adicionar o volume de água destilada/deionizada correspondente.

Homogeneizar até completa dissolução.

Verificar a necessidade de ajuste de pH, conforme norma específica do laboratório.

Distribuir 10 mL em tubos com tampa de rosca.

Identificar e datar.

Autoclavar a 121 ± 1ºC por 15 minutos.

Armazenar adequadamente.

A composição básica do caldo cérebro-coração (BHI) deverá ser a seguinte, por litro de meio:

Infusão de cérebro de carneiro - 12,5 g

Infusão de coração de boi. - 5,0 g

Proteose-peptona - 10,0 g

D (+) glicose - 2,0 g

Cloreto de sódio - 5,0 g

Fosfato dissódico - 2,5 g

pH 6,6 ± 0,2

59. Caldo cérebro-coração concentração dupla-sal 0,65%-extrato de levedura 0,6%(BHI-SE)

Pesar 2 vezes a quantidade de meio caldo cérebro-coração (BHI) indicada pelo fabricante, adicionando 1,5 g de Cloreto de sódio e 6,0 g por litro de meio a ser preparado.

60. Caldo cérebro-coração nitrato (BHI-NO3)

Pesar o meio caldo cérebro-coração, de acordo com o volume de meio a ser preparado, respeitando a proporção indicada pelo fabricante.

Adicionar 1,5 g de nitrato de potássio (Co) para cada litro de meio.

(Co) - perigo de fogo em contato com materiais combustíveis

61. Caldo cérebro-coração-sal 0,65%- extrato de levedura 0,6%(BHI-SE)

Pesar o meio caldo cérebro-coração (BHI), de acordo com o volume de meio a ser preparado, respeitando a proporção indicada pelo fabricante.

Adicionar 1,5 g de Cloreto de sódio e 6,0 g de extrato de levedura, por litro de meio a ser preparado.

62. Caldo Cérebro-coração tiamina (BHI-T)

Pesar o meio caldo cérebro-coração (BHI), de acordo com o volume de meio a ser preparado, respeitando a proporção indicada pelo fabricante.

Antes do uso, adicionar, em cada tubo com 10 mL, 0,2 mL de solução aquosa de tiamina a 0,01%, esterilizada por filtração.

63. Caldo de carne cozida (CCC)

Em cada tubo selecionado para uso, distribuir 10 mL de água destilada/deionizada e 1 g do granulado (ou conforme a indicação do fabricante).

Identificar e datar.

Autoclavar a 121 ± 1ºC por 15 minutos.

Armazenar adequadamente.

A composição básica do caldo de carne cozida deverá ser a seguinte por litro de meio:

Músculo cardíaco de boi - 454,0 g

Proteose peptona - 20,0 g

D (+) Glicose - 2,0 g

Cloreto de sódio - 5,0 g

pH 7,4 ± 0,1

64. Caldo de Enriquecimento para Listeria (LEB)

Pesar os componentes da formulação do meio LEB de acordo com o volume de meio a ser preparado.

Transferir para recipiente adequado. Adicionar o volume de água destilada/deionizada correspondente.

Agitar até completa dissolução.

Verificar a necessidade de ajuste de pH, conforme norma específica do laboratório.

Distribuir volumes de 225 mL. Identificar e datar.

Autoclavar a 121 ± 1ºC por 15 minutos. Esfriar logo após a esterilização e manter sob refrigeração.

A composição básica do caldo LEB deverá ser a seguinte, por litro de meio:

Proteose peptona - 5,0 g

Triptona - 5,0 g

Extrato de carne purificado - 5,0 g

Extrato de levedura - 5,0 g

Cloreto de sódio - 20,0 g

Fosfato de potássio monobásico - 1,35 g

Fosfato de sódio bibásico - 12,0 g

Ácido Nalidíxico sol. a 1% - 2,0 mL

pH 7,4 ± 0,2

Imediatamente antes do uso adicionar 0,25 mL de solução aquosa a 1,0% de acriflavina cloridrato (T) por frasco de 225 mL.

(T) - tóxico por ingestão e por inalação

65. Caldo de enriquecimento para Listeria (UVM)

Pesar o meio UVM de acordo com o volume de meio a ser preparado, respeitando a proporção indicada pelo fabricante.

Transferir para recipiente adequado.

Adicionar o volume de água destilada/deionizada correspondente.

Agitar até completa dissolução.

Verificar a necessidade de ajuste de pH, conforme norma específica do laboratório.

Distribuir em frascos, volumes de 225 mL. Identificar e datar.

Autoclavar a 121 1ºC por 15 minutos. Esfriar logo após a esterilização e manter sob refrigeração.

A composição básica do caldo UVM deverá ser a seguinte, por litro de meio:

Proteose peptona - 5,0 g

Triptona - 5,0 g

Extrato de carne purificado - 5,0 g

Extrato de levedura - 5,0 g

Cloreto de sódio - 20,0 g

Fosfato de potássio monobásico - 1,35 g

Fosfato de sódio bibásico - 12,0 g

Esculina - 1,0 g

pH 7,4 ± 0,2

Imediatamente antes do uso, assepticamente adicionar 1 vial de suplemento específico para cada 500 mL de caldo.

Na ausência do suplemento vial, adicionar 1,2 mL de solução aquosa a 1,0% de acriflavina cloridrato (T) e 2 mL de ácido nalidíxico solução 1% em NaOH 0,1N (esterilizadas por filtração) por litro de caldo.

(T) - tóxico por ingestão e por inalação

(N) - nocivo por ingestão

OBS.: Algumas marcas já contêm os suplementos. Outras contêm o ácido nalidíxico, necessitando apenas a complementação com acriflavina.

O conteúdo do suplemento vial para o caldo UVM, comercialmente disponível, é o seguinte:

Acriflavina(T/H).- 6,0 mg

Ácido nalidíxico (N/H) - 10,0 mg

Água destilada ou deionizada - 5,0 mL

(T) - tóxico por ingestão e por inalação

(N) - nocivo por ingestão, e em contato com a pele e com olhos

(H) - hidropoluente classe 3

66. Caldo EC

Pesar o caldo EC de acordo com o volume de meio a ser preparado, respeitando a proporção indicada pelo fabricante.

Transferir para recipiente adequado.

Adicionar o volume de água destilada/deionizada correspondente.

Agitar até completa dissolução.

Verificar a necessidade de ajuste de pH, conforme norma específica do laboratório.

Distribuir volumes de 10 mL em tubos de ensaio previamente preparados com tubos de Durhan invertidos.

Identificar e datar.

Autoclavar a 121 ± 1ºC por 15 minutos.

A composição básica de caldo EC deverá ser a seguinte, por litro de meio:

Peptona - 20,0 g

Lactose - 5,0 g

Bile bovina - 1,5 g

Cloreto de sódio - 5,0 g

Fosfato de potássio bibásico - 4,0 g

Fosfato de potássio monobásico - 1,5 g

pH 6,9 ± 0,2

67. Caldo EC com novobiocina (EC + n)

Pesar o caldo EC de acordo com o volume de meio a ser preparado, respeitando a proporção indicada pelo fabricante.

Após preparo e autoclavação, adicionar, a cada tubo com 10 mL de meio, 0,5 mL de uma solução de novobiocina a 4 mg/mL.

68. Caldo experimental para anaeróbios segundo R.F.Corseuil (caldo Rogert)

Pesar separadamente os seguintes ingredientes:

Peptona - 20,0 g

Extrato de levedura - 5,0 g

Extrato de carne - 3,0 g

Glicose - 12,5 g

Cloreto de sódio - 5,0 g

L-cisteína - 0,5 g

Caldo de fígado - 500 mL

pH 7,6 ± 0,2

Transferir para recipiente adequado. Adicionar 500 mL de água destilada/deionizada.

Agitar até completa dissolução.

Verificar a necessidade de ajuste de pH, conforme norma específica do laboratório.

Autoclavar a 121 ± 1ºC por 20 minutos.

OBS.: Para preparar o caldo de fígado, ferver durante uma hora o fígado bovino moído na proporção de 500g para cada litro de água. Filtrar em papel filtro, fracionar em alíquotas de 500 mL e congelar até a sua utilização.

Pode-se substituir o extrato de carne e a água destilada por caldo de carne, previamente preparado da mesma forma que o caldo de fígado, utilizando-se músculo bovino.

69. Caldo Fraser

Pesar o caldo fraser base, de acordo com o volume de meio a ser preparado, respeitando a proporção indicada pelo fabricante.

Transferir para recipiente adequado.

Adicionar o volume de água destilada/deionizada correspondente.

Misturar até completa dissolução.

Verificar a necessidade de ajuste de pH, conforme norma específica do laboratório.

Distribuir volumes de 10 mL em tubos. Identificar e datar.

Autoclavar a 121 ± 1ºC por 15 minutos.

Resfriar imediatamente após a autoclavação. Armazenar sob refrigeração.

A composição básica do caldo Fraser deverá ser a seguinte, por litro de meio:

Proteose peptona - 5,0 g

Triptona - 5,0 g

Extrato de carne - 5,0 g

Extrato de levedura - 5,0 g

Cloreto de sódio - 20,0 g

Fosfato de potássio monobásico - 1,35 g

Fosfato de sódio bibásico - 12,0 g

Esculina - 1,0 g

Cloreto de lítio (N/I) - 3,0 g

pH 7,2 ± 0,1

(N) - nocivo por ingestão

(I) - irrita os olhos e a pele

Imediatamente antes do uso, adicionar assepticamente a cada tubo 0,1 mL do suplemento (vial) dissolvido em 5 mL de água/etanol 1:1.

* O vial comercialmente disponível contém suplemento suficiente para 500 mL de meio. A composição do vial é a seguinte:

Citrato de Amônio e Ferro III - 250 mg

Acriflavina - 12,5 mg

Ácido Nalidíxico - 10 mg

OBS: Algumas marcas deste meio já incluem em sua formulação uma ou mais das substâncias do suplemento. Nesse caso, os componentes ausentes na formulação deverão ser adicionados individualmente na seguinte proporção: para cada tubo de 10 mL do caldo:

- 0,1 mL da solução de citrato de amônio e ferro III a 5%;

- 0,25 mL de solução de acriflavina cloridrato a 0,1%;

- 0,2 mL da solução de ácido nalidíxico a 0,2%.

Manter o meio protegido da luz.

70. Caldo gelatina fosfato sal (GPS)

Pesar separadamente os seguintes componentes:

Gelatina - 10,0 g

Cloreto de sódio - 10,0 g

Fosfato de potássio bibásico - 5,0 g

pH: 7,2 0,2

Transferir para recipiente apropriado.

Adicionar 1000 mL de água destilada/deionizada.

Aquecer, sob agitação, até completa dissolução do meio.

Distribuir de acordo com a utilização.

Identificar e datar.

Autoclavar a 121 ± 1ºC por 15 minutos.

Armazenar adequadamente.

71. Caldo Glicose-sal 3%-teepol (GSTB)

Pesar o meio caldo glicose sal 3% teepol, de acordo com o volume de meio a ser preparado, respeitando a proporção indicada pelo fabricante.

Transferir para recipiente adequado.

Adicionar o volume de água destilada/deionizada correspondente.

Homogeneizar até completa dissolução.

Verificar a necessidade de ajuste de pH, conforme norma específica do laboratório.

Distribuir 10 mL em tubos com tampa de rosca.

Identificar e datar.

Autoclavar a 121 ± 1ºC por 15 minutos.

Armazenar adequadamente.

A composição básica do caldo glicose-sal 3%-teepol deverá ser a seguinte, por litro de meio:

Extrato de carne - 3,0 g

Peptona - 10,0 g

Cloreto de sódio - 30,0 g

Glicose - 5,0 g

Violeta de Metila - 0,002 g

Teepol - 4,0 mL

pH 8,8 ± 0,2

72. Caldo glicose triptona (caldo dextrose triptona)

Pesar o meio glicose triptona, de acordo com o volume de meio a ser preparado, respeitando a proporção indicada pelo fabricante.

Transferir para recipiente adequado.

Adicionar o volume de água destilada/deionizada correspondente.

Homogeneizar até completa dissolução.

Verificar a necessidade de ajuste de pH, conforme norma específica do laboratório.

Distribuir volumes de 10 mL em tubos com tampa de rosca.

Identificar e datar.

Autoclavar a 121 ± 1ºC por 15 minutos.

Armazenar adequadamente.

A composição básica do caldo dextrose triptona deverá ser a seguinte, por litro de meio:

Triptona - 10,0 g

Glicose - 5,0 g

Extrato de carne - 5,0 g

pH 6,7 0,2

73. Caldo Horie arabinose violeta de etila (HAEB)

Pesar separadamente os seguintes ingredientes:

Peptona - 5,0 g

Cloreto de sódio - 30,0 g

Extrato de carne - 3,0 g

Violeta de Etila - 0,001 g

Azul de Bromotimol - 0,03 g

Transferir para recipiente adequado.

Adicionar 900 mL de água destilada/deionizada.

Agitar até completa dissolução.

Verificar a necessidade de ajuste de pH, conforme norma específica do laboratório.

Autoclavar a 121 ± 1ºC por 15 minutos.

Preparar separadamente 100 mL de uma solução aquosa a 5% de arabinose, esterilizar por filtração e adicioná-la assepticamente aos 900 mL do caldo.

Distribuir assepticamente 10 mL em tubos estéreis de 15 x 180 mm.

74. Caldo lauril sulfato de sódio simples

Pesar o caldo lauril sulfato de sódio de acordo com o volume de meio a ser preparado, respeitando a proporção indicada pelo fabricante.

Transferir para recipiente adequado.

Adicionar o volume de água destilada/deionizada correspondente.

Agitar até completa dissolução.

Verificar a necessidade de ajuste de pH, conforme norma específica do laboratório.

Distribuir volumes de 10 mL em tubos de ensaio contendo tubos de Durhan invertidos.

Autoclavar a 121 ± 1ºC por 15 minutos.

A composição básica de caldo lauril sulfato de sódio deverá ser a seguinte por litro de meio:

Triptona - 20,0 g

Lactose - 5,0 g

Cloreto de sódio - 5,0 g

Lauril sulfato de sódio - 0,1 g

Fosfato de potássio bibásico - 2,7 g

Fosfato de potássio monobásico - 2,75 g

pH 6,8 ± 0,2

75. Caldo lauril sulfato de sódio concentração dupla

Seguir o procedimento do caldo simples (item anterior), dobrando a quantidade dos ingredientes para o mesmo volume de água.

76. Caldo lisina descarboxilase

Pesar o caldo lisina descarboxilase de acordo com o volume de meio a ser preparado.

Transferir para recipiente adequado.

Adicionar o volume de água destilada/deionizada correspondente.

Homogeneizar até completa dissolução.

Verificar a necessidade de ajuste de pH, conforme norma específica do laboratório.

Distribuir 5 mL em tubos de ensaio.

Identificar e datar.

Autoclavar a 121 ± 1ºC por 10 minutos.

Armazenar adequadamente.

A composição básica do caldo lisina deverá ser a seguinte, por litro de meio:

Peptona - 5,0 g

Extrato de levedura - 3,0 g

Glicose - 1,0 g

L-Lisina - 5,0 g

Púrpura de bromocresol - 0,02 g

pH 6,1 ± 0,2

77. Caldo ONPG

Preparar a solução de água peptonada 1% de acordo com o volume de meio a ser preparado, respeitando a proporção indicada pelo fabricante ou compondo a formulação de acordo com as orientações contidas neste anexo. Ajustar o pH, se necessário. Distribuir em frascos.

Autoclavar a 121 ± 1ºC por 15 minutos.

Esfriar e reservar.

Preparar a solução de ONPG dissolvendo 0,6 g de O-nitrofenil-Beta-D-Galactopira nosídeo em 100 mL de solução 0,01 M de Fosfato de Sódio Bibásico. Esterilizar por filtração. Manter sob refrigeração, envolvido em papel alumínio.

Preparo do Caldo ONPG: Misturar assepticamente 25 mL da solução ONPG em 75 mL da água peptonada.

Distribuir 0,5 mL do caldo em tubos esterilizados.

OBS.: não usar se ficar amarelo.

Validade: 30 dias sob congelamento.

78. Caldo ONPG sal 3%

Preparar a solução de água peptonada 1% de acordo com o volume de meio a ser preparado, respeitando a proporção indicada pelo fabricante ou compondo a formulação de acordo com as orientações contidas neste capítulo. Adicionar 25,0 g de cloreto de sódio por litro de meio.

Autoclavar a 121 ± 1ºC por 15 minutos.

Esfriar e reservar.

Preparo do Caldo ONPG sal 3%:

Misturar assepticamente 25 mL da solução ONPG em 75 mL da água peptonada-sal 3%.

OBS. Ver preparo da solução de ONPG item anterior.

79. Caldo peptonado sem sal

Pesar, em recipiente apropriado, o seguinte componente:

Peptona (ou triptona) - 10,0 g

Água destilada/deionizada - 1000 mL

pH 7,4 0,2

Agitar até a completa dissolução.

Verificar a necessidade de ajuste de pH, conforme norma específica do laboratório.

Distribuir volumes de 10 mL em tubos de ensaio.

Identificar e datar.

Autoclavar a 121 ± 1ºC por 15 minutos.

Armazenar adequadamente.

80. Caldo peptonado sal (3%, 6%, 8% ou 10%)

Pesar, em recipiente apropriado, os seguintes componentes:

Peptona (ou triptona) - 10,0 g

Cloreto de sódio para atingir a concentração desejada - qsp

Água destilada/deionizada - 1000 mL

pH 7,4 ± 0,2

Agitar até a completa dissolução.

Verificar a necessidade de ajuste de pH, conforme norma específica do laboratório.

Distribuir volumes de 10 mL em tubos de ensaio.

Identificar e datar.

Autoclavar a 121 ± 1ºC por 15 minutos.

Armazenar adequadamente.

81. Caldo Rappaport Vassiliadis

Pesar o caldo Rappaport Vassiliadis, de acordo com o volume de meio a ser preparado, respeitando a proporção indicada pelo fabricante.

Transferir para recipiente adequado.

Adicionar o volume de água destilada/deionizada correspondente.

Agitar até completa dissolução.

Verificar a necessidade de ajuste de pH, conforme norma específica do laboratório.

Distribuir 10 mL em tubos de ensaio.

Identificar e datar.

Autoclavar a 115 ± 1ºC por 10 minutos.

Armazenar adequadamente.

A composição básica do caldo Rappaport Vassiliadis deverá ser a seguinte, por litro de meio:

Peptona de soja - 5,0 g

Cloreto de sódio - 8,0 g

Fosfato de potássio monobásico - 1,6 g

Cloreto de magnésio* - 40,0 g

Verde malaquita* (N).- 0,04 g

pH 5,2 ± 0,2

(N) - nocivo por contato com a pele e por ingestão

* - algumas marcas de meio Rappaport Vassiliadis não incluem cloreto de magnésio e verde malaquita em sua formulação. Ao utilizar este meio, verificar a necessidade de suplementação.

OBS. O meio preparado pode ser estocado em refrigeração por até 7 meses (Vassiliadis et al. 1985)

82. Caldo selenito cistina

Pesar o caldo selenito cistina, de acordo com o volume de meio a ser preparado, respeitando a proporção indicada pelo fabricante.

Transferir para recipiente adequado.

Adicionar o volume de água destilada/deionizada correspondente.

Aquecer, se necessário, até no máximo 60ºC, para completa dissolução.

Verificar a necessidade de ajuste de pH, conforme norma específica do laboratório.

Distribuir 10 mL em tubos de ensaio.

Não autoclavar.

Usar imediatamente após o preparo.

Descartar o meio que não for utilizado.

A composição básica do caldo selenito cistina deverá ser a seguinte, por litro de meio:

Peptona de caseína - 5,0 g

L (-) cistina - 0,01 g

Lactose - 4,0 g

Fosfato de sódio bibásico - 2,0 g

Bi-selenito de sódio (T) - 4,0 g

pH 7,0 ± 0,2

(T) - tóxico por inalação e ingestão/pode ter efeitos cumulativos

83. Caldo soja triptona (TSB)

Pesar o caldo TSB, de acordo com o volume de meio a ser preparado, respeitando a proporção indicada pelo fabricante.

Transferir para recipiente adequado.

Adicionar o volume de água destilada/deionizada correspondente.

Agitar, com auxílio de bastão de vidro ou agitador magnético, até completa dissolução.

Verificar a necessidade de ajuste de pH, conforme norma específica do laboratório.

Distribuir volumes de acordo com a necessidade.

Identificar e datar.

Autoclavar a 121 ± 1ºC por 15 minutos.

Armazenar adequadamente.

A composição básica do caldo TSB deverá ser a seguinte, por litro de meio:

Triptona (peptona de caseína-digestão pancreática) - 17,0 g

Peptona de farinha de soja - 3,0g

D (+) glicose - 2,5 g

Cloreto de sódio - 5,0 g

Fosfato de potássio bibásico - 2,5 g

pH 7,3 ± 0,1

84. Caldo soja triptona (TSB) - NaCl 10% - piruvato de sódio 1%

Pesar o caldo TSB de acordo com o volume de meio a ser preparado, respeitando a proporção indicada pelo fabricante.

Adicionar 95,0 g de cloreto de sódio e 10,0 g de piruvato de sódio, por litro de meio a ser preparado.

85. Caldo telurito manitol glicina segundo Giolitti-Cantoni

Pesar o meio caldo telurito-manitol-glicina de acordo com o volume de meio a ser preparado, respeitando a proporção indicada pelo fabricante.

Transferir para recipiente adequado.

Adicionar o volume de água destilada/deionizada correspondente.

Homogeneizar até completa dissolução.

Verificar a necessidade de ajuste de pH, conforme norma específica do laboratório.

Distribuir 19 mL em tubos com tampa de rosca.

Identificar e datar.

Autoclavar a 121 ± 1ºC por 15 minutos.

Armazenar adequadamente.

A composição básica do caldo telurito manitol glicina deverá ser a seguinte, por litro de meio:

Triptona - 10,0 g

Extrato de carne - 5,0 g

Extrato de levedura - 5,0 g

Cloreto de lítio (N/I).- 5,0 g

D - manitol - 20,0 g

Cloreto de sódio - 5,0 g

Glicina - 1,2 g

Piruvato de sódio - 3,0 g

pH 6,9 ± 0,2

(N) - nocivo por ingestão

(I) - irrita os olhos e a pele

No momento da utilização, adicionar 0,1 mL de uma solução de telurito de potássio a 1% a cada tubo de meio.

OBS. O meio base (sem a adição de telurito de potássio) pode ser armazenado por duas semanas sob refrigeração.

86. Caldo tetrationato

Pesar o caldo tetrationato base de acordo com o volume de meio a ser preparado, respeitando a proporção indicada pelo fabricante.

Transferir para recipiente adequado.

Adicionar o volume de água destilada/deionizada correspondente.

Aquecer brevemente, até 60ºC no máximo, e resfriar rapidamente.

Distribuir assepticamente em tubos estéreis.

Identificar, datar e armazenar adequadamente.

Não autoclavar.

A composição do caldo tetrationato base deverá ser a seguinte, por litro de meio:

Peptona de caseína - 2,5 g

Peptona de carne - 2,5 g

Mistura de sais biliares - 1,0 g

Carbonato de cálcio - 10,0 g

Tiosulfato de sódio - 30,0 g

pH 8,4 ± 0,2

No momento do uso, adicionar 20 mL de solução iodo-iodeto e 10 mL de solução verde brilhante a 0,1%, por litro de meio.

OBS.: Ao dispensar o meio, certifique-se de que qualquer precipitado formado esteja suspendido. Este meio apresenta-se turvo e verde, com sedimento branco de carbonato de cálcio.

87. Caldo Triptose Fosfato (TPB)

Pesar o caldo TPB de acordo com o volume de meio a ser preparado, respeitando a proporção indicada pelo fabricante.

Transferir para recipiente adequado.

Adicionar o volume de água destilada/deionizada correspondente.

Aquecer, se necessário, até no máximo 60ºC, para completa dissolução.

Verificar a necessidade de ajuste de pH, conforme norma específica do laboratório.

Distribuir volumes conforme a necessidade.

Identificar e datar.

Autoclavar a 115 ± 1ºC por 10 minutos.

Armazenar adequadamente.

A composição básica do Caldo Triptose Fosfato deverá ser a seguinte, por litro de meio:

Triptose - 20,0 g

Glicose - 2,0 g

Cloreto de sódio - 5,0 g

Fosfato de sódio bibásico - 2,5 g

pH 7,3 ± 0,2

88. Caldo uréia

Pesar o caldo uréia de acordo com o volume de meio a ser preparado, respeitando a proporção indicada pelo fabricante.

Transferir para recipiente adequado.

Adicionar o volume de água destilada/deionizada correspondente.

Homogeneizar até completa dissolução.

Verificar a necessidade de ajuste de pH, conforme norma específica do laboratório.

Esterilizar por filtração, distribuindo volumes de cerca de 3 mL diretamente em tubos estéreis.

Identificar, datar e armazenar adequadamente.

A composição básica do caldo uréia deverá ser a seguinte, por litro de meio:

Extrato de levedura - 0,1 g

Fosfato de potássio monobásico - 9,1 g

Fosfato de sódio bibásico - 9,5 g

Uréia - 20,0 g

Vermelho de fenol - 0,1 g

pH 6,8 ± 0,1

89. Caldo Verde brilhante bile lactose 2%

Pesar o caldo Verde brilhante bile lactose 2%, de acordo com o volume de meio a ser preparado, respeitando a proporção indicada pelo fabricante.

Transferir para recipiente adequado e adicionar o volume de água destilada/deionizada correspondente. Agitar até completa dissolução.

Verificar a necessidade de ajuste de pH, conforme norma específica do laboratório.

Distribuir volumes de 10 mL em tubos de ensaio com tubos de Durhan invertidos.

Autoclavar a 121 ± 1ºC por 15 minutos.

A composição básica de caldo Verde-brilhante-bile 2%-lactose deverá ser a seguinte, por litro de meio:

Peptona - 10,0 g

Lactose - 10,0 g

Bile Bovina - 20,0 g

Verde brilhante (N).- 0,0133 g

pH 7,4 ± 0,2

(N) - nocivo por ingestão

90. Caldo Verde brilhante-bile-lactose 2% - MUG (BRILAMUG)

Pesar o caldo Brila-MUG de acordo com o volume de meio a ser preparado, respeitando a proporção indicada pelo fabricante.

Transferir para recipiente adequado.

Adicionar o volume de água destilada/deionizada correspondente.

Misturar até completa dissolução.

Verificar a necessidade de ajuste de pH, conforme norma específica do laboratório.

Distribuir volumes de 10 mL em tubos de ensaio com tubos de Durhan invertidos.

Identificar e datar.

Autoclavar a 121 ± 1ºC por 15 minutos.

Armazenar adequadamente.

A composição básica do caldo Brila-MUG deverá ser a seguinte, por litro de meio:

Peptona - 10,0 g

Lactose - 10,0 g

L-triptofano - 1,0 g

Bile concentrado - 20,0 g

Verde brilhante (N).- 0,0133 g

4 - Metilumbeliferil - - D- glicuronídeo - 0,1 g

pH 7,2 ± 0,1

(N) - nocivo por ingestão

91. Caldo vermelho de fenol - base (para fermentação de carboidratos)

Pesar o caldo vermelho de fenol - base de acordo com o volume de meio a ser preparado, respeitando a proporção indicada pelo fabricante.

Transferir para recipiente adequado.

Adicionar o volume de água destilada/deionizada correspondente.

Agitar até completa dissolução.

Verificar a necessidade de ajuste de pH, conforme norma específica do laboratório.

Distribuir volumes de 90 mL em frascos.

Autoclavar a 121 ± 1ºC por 15 minutos ou esterilizar por filtração após a adição da solução de carboidrato.

A composição básica de caldo vermelho de fenol base deverá ser a seguinte, por litro de meio:

Proteose peptona - 10,0 g

Extrato de carne - 1,0 g

Cloreto de sódio - 5,0 g

Vermelho de fenol - 0,018 g

pH 7,4 ± 0,2

Adicionar aos frascos com 90 mL de meio autoclavado e resfriado a 45-50ºC 10 mL de solução de carboidrato esterilizada por filtração; caso se opte por não autoclavar o meio base, adicionar a solução de carboidrato e esterilizar a mistura por filtração. As soluções de carboidratos deverão estar em concentração final de 5,0 a 10,0 g por litro de meio.

O preparo das soluções de carboidratos poderá ser verificada no capítulo "Reagentes e Soluções", deste Anexo.

Distribuir em tubos, de acordo com a necessidade.

Tampar e identificar os tubos.

Manter sob refrigeração até o momento do uso.

92. Caldo Vermelho de fenol sal 3%

Preparar o caldo vermelho de fenol base de acordo com o indicado, adicionando 30 g de cloreto de sódio por litro de meio.

93. Caldo vermelho de fenol sal 3%-lisina

Preparar o caldo vermelho de fenol-sal de acordo com o indicado.

Adicionar 1 mL de solução de lisina a 10% esterilizada por filtração a cada tubo com 10 mL de meio básico.

94. Caldo VM-VP

Pesar o caldo VM-VP de acordo com o volume de meio a ser preparado, respeitando a proporção indicada pelo fabricante.

Transferir para recipiente adequado.

Adicionar o volume de água destilada/deionizada correspondente.

Agitar até completa dissolução.

Verificar a necessidade de ajuste de pH, conforme norma específica do laboratório.

Distribuir volumes de 10 mL em tubos de ensaio.

Autoclavar a 121 ± 1ºC por 15 minutos.

A composição básica de caldo VM-VP deverá ser a seguinte, por litro de meio:

Proteose peptona - 7,0 g

Glicose - 5,0 g

Fosfato de potássio bibásico - 5,0 g

pH 6,9 ± 0,2

95. Meio gelatina

Pesar o ágar gelatina, de acordo com o volume de meio a ser preparado, respeitando a proporção indicada pelo fabricante ou compondo a formulação.

Transferir para recipiente adequado.

Adicionar o volume de água destilada/deionizada correspondente.

Verificar a necessidade de ajuste de pH, conforme norma específica do laboratório.

Deixar em repouso por cerca de 15 minutos.

Aquecer até completa dissolução.

Distribuir volumes de acordo com a necessidade.

Identificar e datar.

Autoclavar a 121 ± 1ºC por 15 minutos.

Armazenar adequadamente.

A composição básica do ágar gelatina deverá ser a seguinte, por litro de meio:

Peptona de carne - 5,0 g

Extrato de carne - 3,0 g

Gelatina - 120,0 g

pH 6,9 ± 0,1

96. Meio gelatina sal 3%

Preparar o ágar gelatina de acordo com o item anterior, adicionando 30 g de cloreto de sódio por litro de meio.

97. Meio leite com ferro

Preparar uma solução 2% de sulfato ferroso heptahidratado e adicionar, lentamente, 50 mL desta solução a um litro de leite integral.

Autoclavar a 118 ± 1ºC durante 12 minutos.

Observação: este meio deve ser preparado imediatamente antes do uso.

A composição básica do meio leite com ferro deverá ser a seguinte:

Leite integral - 1000 mL

Sulfato ferroso heptahidratado - 1,0 g

Água destilada - 50 mL

98. Meio lactose-gelatina

Pesar os componentes de acordo com o volume de meio a ser preparado, respeitando a proporção estabelecida na formulação abaixo descrita.

Suspender os componentes no volume de água destilada/deionizada.

Deixar em repouso por 15 minutos. Aquecer até completa dissolução.

Distribuir em tubos.

Autoclavar a 121 ± 1ºC por 10 minutos.

Antes do uso colocar o meio em banho-maria a 50-70ºC por 2 horas para eliminar o oxigênio.

A composição básica do meio lactose gelatina deverá ser a seguinte, por litro de meio:

Triptose - 15,0 g

Extrato de levedura - 10,0 g

Lactose - 10,0 g

Vermelho fenol - 0,05 g

Gelatina - 120,0 g

pH 7,5 ± 0,2

99. Meio O/F (Hugh-Leifson) sal 3%

Pesar o meio OF glicose de acordo com o volume de meio a ser preparado, respeitando a proporção indicada pelo fabricante, adicionando 30 g de cloreto de sódio por litro de meio a ser preparado.

Transferir para recipiente adequado.

Adicionar o volume de água destilada/deionizada correspondente.

Deixar repousar por 15 minutos.

Aquecer, sob agitação, até completa dissolução do meio.

Verificar a necessidade de ajuste de pH, conforme norma específica do laboratório.

Distribuir volumes de 4 mL em tubos de ensaio.

Autoclavar a 121 1ºC por 15 minutos.

A composição básica de meio OF glicose deverá ser a seguinte, por litro de meio:

Triptona - 2,0 g

Cloreto de sódio - 5,0 g

Fosfato de potássio bibásico - 0,3 g

Azul de bromotimol - 0,08 g

Glicose - 10,0 g

Agar - 2,0 g

pH 6,8 ± 0,2

100. Meio SIM

Pesar o meio SIM de acordo com o volume de meio a ser preparado, respeitando a proporção indicada pelo fabricante.

Transferir para recipiente adequado.

Adicionar o volume de água destilada/deionizada correspondente.

Deixar em repouso por cerca de 15 minutos.

Aquecer até completa dissolução.

Verificar a necessidade de ajuste de pH, conforme norma específica do laboratório.

Distribuir volumes de 10 mL em tubos.

Identificar e datar.

Autoclavar a 121 ± 1ºC por 15 minutos.

Armazenar adequadamente.

A composição básica do meio SIM deverá ser a seguinte, por litro de meio:

Peptona de caseína - 20,0 g

Peptona de carne - 6,6 g

Citrato de amônio e ferro III - 0,2 g

Tiosulfato de sódio - 0,2 g

Ágar - 3,0 g

pH: 7,3 ± 0,1

101. Meio tioglicolato

Pesar o meio tioglicolato de acordo com o volume de meio a ser preparado, respeitando a proporção indicada pelo fabricante.

Transferir para recipiente adequado.

Adicionar o volume de água destilada/deionizada correspondente.

Homogeneizar.

Deixar em repouso por cerca de 15 minutos.

Aquecer até completa dissolução.

Verificar a necessidade de ajuste de pH, conforme norma específica do laboratório.

Distribuir volumes de 10 mL em tubos.

Identificar e datar.

Autoclavar a 121 ± 1ºC por 15 minutos.

Armazenar adequadamente.

OBS.: Algumas marcas deste meio, vendidas na forma desidratada, não incluem o ágar em sua formulação. Nesses casos, deverá ser adicionada quantidade de ágar que, no meio pronto, corresponda a 0,75 g/L.

A composição básica do meio tioglicolato deverá ser a seguinte, por litro de meio:

Peptona caseína - 15,0 g

Extrato de levedura - 5,0 g

D (+) glicose - 5,5 g

L (+) cisteína - 0,5 g

Cloreto de sódio - 2,5 g

Tioglicolato de sódio - 0,5 g

Resazurina sódica - 0,001 g

Agar - 0,75 g

pH 7,2 ± 0,2

102. Solução salina 0,85%

Pesar 8,5 g de cloreto de sódio.

Transferir para um recipiente adequado.

Adicionar 1L de água destilada/deionizada.

Agitar com auxílio de bastão de vidro até dissolução.

Verificar a necessidade de ajuste de pH, conforme norma específica do laboratório.

Distribuir de forma a garantir o volume desejado após a autoclavação.

Autoclavar a 121 ± 1ºC por 15 minutos.

Identificar, datar e armazenar adequadamente.

103. Solução salina 2%

Pesar 20,0 g de Cloreto de sódio.

Transferir para um recipiente adequado.

Adicionar 1L de água destilada/deionizada.

Agitar com auxílio de bastão de vidro até dissolução.

Verificar a necessidade de ajuste de pH, conforme norma específica do laboratório.

Distribuir de acordo com a utilização, de forma a garantir o volume desejado após a autoclavação.

Autoclavar a 121 ± 1ºC por 15 minutos.

Identificar, datar e armazenar adequadamente.

104. Solução salina fosfatada tamponada pH 7,2 (PBS)

Preparo das soluções estoque:

Solução fosfato de potássio monobásico (KH2PO4) 0,15M

Dessecar o KH2PO4 a 110ºC por 1 (uma) hora.

Pesar 20,41g do sal e dissolver em água deionizada.

Completar o volume para 1000 mL em balão volumétrico.

Solução fosfato de sódio bibásico (Na2HPO4) 0,15M

Dessecar o Na2HPO4 a 130ºC por 2 (duas) horas.

Pesar 21,29g do sal e dissolver em água deionizada.

Completar o volume para 1000 mL em balão volumétrico.

A composição básica da solução salina fosfatada tamponada deverá ser a seguinte, por litro:

Cloreto de sódio - 1,7 g

Solução fosfato de potássio monobásico 0,15M - 24 mL

Solução de fosfato de sódio bibásico 0,15 M - 76 mL

Água destilada/deionizada - qsp 1000 mL

pH 7,2 0,2

Distribuir volumes conforme a necessidade.

Autoclavar a 121 ± 1ºC por 15 minutos.

105. Solução salina peptonada 0,1%

Pesar separadamente os seguintes componentes:

Cloreto de sódio - 8,5 g

Peptona - 1,0 g

Água destilada/deionizada - 1000 mL

pH 7,0 ± 0,2

Transferir para recipiente adequado.

Agitar com auxílio de bastão de vidro até dissolução.

Verificar a necessidade de ajuste de pH, conforme norma específica do laboratório.

Distribuir de forma a garantir o volume desejado após a autoclavação.

Identificar e datar.

Autoclavar a 121 ± 1ºC por 15 minutos.

Armazenar adequadamente.

106. Solução salina peptonada 0,1%-sal 3%

Seguir o procedimento do item anterior, adicionando 30 g de Cloreto de sódio por litro de solução.

107. Solução salina peptonada 1% tamponada (ISO 6579, 1993)

Pesar, separadamente, os ingredientes de acordo com a formulação, respeitando a proporção adequada para o volume de meio a ser preparado.

Transferir para um recipiente adequado e adicionar o volume de água destilada/deionizada correspondente.

Agitar com auxílio de bastão de vidro até completa dissolução.

Verificar a necessidade de ajuste de pH, conforme norma específica do laboratório.

Distribuir 225 mL em frascos erlenmeyer com capacidade para 500 mL.

Autoclavar a 121 ± 1ºC por 15 minutos.

A composição básica da solução Salina peptonada 1% tamponada deverá ser a seguinte, por litro:

Peptona de carne - 10,0 g

Cloreto de sódio - 5,0 g

Fosfato de sódio bibásico anidro (Na2HPO4) - 3,5 g

Fosfato de potássio monobásico anidro (KH2PO4) - 1,5 g

pH 7,0 ± 0,2

108. Solução salina peptonada 1% tamponada, adicionada de 0,02% de tween 20

Preparar o meio de acordo com o descrito para solução salina peptonada 1% tamponada.

A cada litro da solução, adicionar 0,2 mL de Tween 20 (concentração final 0,02%).

Distribuir alíquotas de 100 mL em frascos.

Identificar e datar.

Autoclavar a 121 ± 1ºC por 15 minutos.

Armazenar adequadamente.

109. Solução salina peptonada 1% tamponada adicionada de 1% de tween 80

Preparar o meio de acordo com o descrito para solução Salina peptonada 1% tamponada.

A cada litro da solução, adicionar 10,0 mL de Tween 80 (concentração final 1%).

Distribuir alíquotas de 225 mL em frascos e tampar.

Identificar e datar.

Autoclavar a 121 ± 1ºC por 15 minutos.

Armazenar adequadamente.

110. Solução salina peptonada 1% tamponada, adicionada de vancomicina, cefsulodin e cefixime

Preparar a solução salina peptonada 1% tamponada (ISSO 6579, 1993) conforme descrito no item anterior.

Transferir para um recipiente adequado e adicionar o volume de água destilada/deionizada correspondente.

Imediatamente antes do uso, adicionar, a cada litro de meio, as soluções abaixo relacionadas, esterilizadas por filtração:

1 mL de solução de vancomicina a 0,8%;

1 mL de solução de cefixime a 1%;

1 mL da solução de cefsulodin a 1%.

REAGENTES E SOLUÇÕES
GRUPOS DE RISCO DAS SUBSTÂNCIAS

Como medida de segurança, as substâncias componentes das soluções e reagentes constantes do Anexo IX estão sinalizados com uma letra, indicando o grupo de risco ao qual pertencem, sendo:

N = nocivo;

I = irritante;

T = tóxico;

H = hidropoluente;

P = perigoso para o meio ambiente;

C = corrosivo;

O = oxidante;

F = inflamável;

E = explosivo;

M = mutagênico.

Recomenda-se que, antes da manipulação e descarte das referidas substâncias, sejam consultadas as fichas próprias de cada substância ou os manuais de segurança, visando ao reconhecimento dos principais riscos inerentes e das medidas indispensáveis para prevenir ou evitar a ocorrência de acidentes e minimizar os danos à saúde do usuário e ao meio ambiente.

Quando houver manipulação de materiais corrosivos, usar sempre luvas adequadas e máscaras; sendo material tóxico, utilizar sempre a cabine química.

CONVENÇÕES

As soluções preparadas por meio da dissolução do reativo em álcool, seguida ou não da adição de água destilada/deionizada, neste anexo serão denominadas como "solução alcoólica".

Ex.: Alfa-naftol solução alcoólica 5%.

As soluções preparadas por meio da dissolução do reativo em água destilada/deionizada, neste anexo serão denominadas como "solução aquosa".

Ex.: Novobiocina solução aquosa 4%.

As soluções preparadas por meio da dissolução do reativo em meio alcalino ou ácido, neste anexo serão acompanhadas da indicação do diluente usado para sua preparação.

Ex.: Ácido nalidíxico solução 2% em NaOH 0,1 N.

Alfa-naftilamina solução 0,5% em ácido acético 5N.

Onde houver a indicação "Esterilizar por Filtração" utilizar filtro com membrana de 0,22 micrômetros previamente preparado e esterilizado.

PREPARO DE REAGENTES E SOLUÇÕES

1. Ácido acético 5N

Adicionar 28,75 mL de ácido acético glacial(C/F) a 71,25 mL de água destilada/deionizada. Armazenar em frasco de vidro. Identificar e datar.

(C) - corrosivo/provoca queimaduras graves

(F) - inflamável

2. Ácido clorídrico 0,01N

Adicionar a 10 mL de ácido clorídrico 0,1N quantidade de água destilada/deionizada suficiente para completar 100 mL. Usar vidraria volumétrica para a preparação. Armazenar em frasco de vidro.

Identificar e datar.

3. Ácido clorídrico 0,1N

Adicionar a 10 mL de ácido clorídrico 1N quantidade de água destilada/deionizada suficiente para completar 100 mL. Usar vidraria volumétrica para a preparação. Armazenar em frasco de vidro.

Identificar e datar.

4. Ácido clorídrico 1N

Dissolver 82,3 mL de ácido clorídrico fumegante (C/I) (concentração 37%) em volume de água destilada/deionizada suficiente para completar 1000 mL. Armazenar em frasco de vidro. Identificar e datar.

(C) - corrosivo/provoca queimaduras

(I) - irrita as vias respiratórias

5. Ácido nalidíxico solução 0,1% em PBS pH 7,2

Transferir 10 mL da solução de ácido nalidíxico 1% para balão volumétrico de capacidade para 100 mL e completar o volume com tampão fosfato pH 7,2.

Esterilizar por filtração.

Distribuir em alíquotas de 20 mL, em frascos de vidro estéreis identificados e datados.

Manter a -20ºC por até 6 meses.

Manter uma das alíquotas sob refrigeração, para uso diário.

Usar 1 mL desta solução para cada 100 mL de ágar ABL.

6. Ácido nalidíxico solução 1% em NaOH 0,1N

Pesar 1,0 g de ácido nalidíxico(N), colocar em balão volumétrico de 100 mL e adicionar NaOH 0,1 N, agitando para dissolução, até completar o volume.

Distribuir em frasco plástico identificado e datado, e manter protegido da luz.

7. Ácido nalidíxico solução 2% em NaOH 0,1 N

Pesar 2,0 g de ácido nalidíxico(N), colocar em balão volumétrico de 100 mL e adicionar NaOH 0,1 N, agitando para dissolução, até completar o volume.

Distribuir em alíquotas de 10 mL, em frascos plásticos identificados e datados, protegidos da luz.

Manter a -20ºC por até 12 meses.

Manter uma das alíquotas sob refrigeração para utilização diária.

(N) - nocivo por ingestão

8. Ácido peracético solução aquosa 0,02%

Diluir 6,5 mL de ácido peracético(C/I/E) (produto comercial a 15%) em 5 litros de água destilada/deionizada.

Manter em frasco de plástico identificado e datado.

Utilizar a solução preparada, no máximo, em 48 horas.

(C) - corrosivo/provoca queimaduras

(I) - irritante para o aparelho respiratório, pele e olhos

(E) - potencialmente explosivo

9. Ácido pipemídico solução 0,2% em PBS pH 7,2

Transferir 10 mL da solução de ácido pipemídico 2% para balão volumétrico de capacidade 100 mL e completar o volume com tampão fosfato pH 7,2.

Esterilizar por filtração.

Distribuir em alíquotas de 20 mL, em frasco de vidro estéril

identificado e datado.

Manter a -20ºC por até 6 meses.

Manter uma das alíquotas sob refrigeração, para uso diário.

Usar 1 mL desta solução para cada 100 mL de ágar ABL.

10. Ácido pipemídico solução 2% em NaOH 0,1N

Pesar 2,0 g de ácido pipemídico e adicionar NaOH 0,1N até que se dissolva completamente.

Transferir para balão volumétrico de capacidade para 100 mL e completar o volume com NaOH 0,1N.

Distribuir em frasco plástico identificado e datado, e manter protegido da luz, sob refrigeração.

11. Ácido sulfanílico solução 0,8% em ácido acético 5N

Dissolver 0,8 g de ácido sulfanílico(N) em 100 mL de ácido acético 5N.

Manter em frasco de vidro, protegido da luz, sob refrigeração.

(N) - nocivo por ingestão, por inalação e por contato com a pele

12. Ácido tartárico solução aquosa 10%

Pesar 10 gramas de ácido tartárico(I). Transferir para um recipiente adequado. Adicionar 90 mL de água destilada/deionizada.

Agitar com auxílio de bastão de vidro até dissolução.

Esterilizar por filtração.

Distribuir em frasco de vidro estéril.

Identificar, datar e manter sob refrigeração, protegido da luz.

(I) - irrita a pele

13. Acriflavina solução aquosa 0,25%

Pesar 0,25 g de acriflavina (T) em frascos separados com capacidade para 100 mL.

Completar os volumes a 100 mL com água destilada/deionizada.

Esterilizar por filtração.

Distribuir em frasco de vidro estéril.

Identificar, datar e manter sob refrigeração, por até 4 semanas.

(T) - tóxico por ingestão e por inalação

14. Acriflavina solução aquosa 1%

Pesar 1,0 g de acriflavina (T) em frasco apropriado.

Completar o volume para 100 mL com água destilada/deionizada.

Esterilizar por filtração.

Distribuir em frasco âmbar estéril.

Identificar, datar e manter sob refrigeração por até 4 semanas.

(T) - tóxico por ingestão e por inalação

15. Acriflavina solução aquosa 2%

Pesar 2,0 g de acriflavina (T) em frasco apropriado.

Completar o volume para 100 mL com água destilada/deionizada.

Esterilizar por filtração.

Distribuir em frasco de vidro estéril.

Identificar, datar e manter sob refrigeração, por até 4 semanas.

(T) - tóxico por ingestão e por inalação

16. Alfa-naftilamina solução 0,5% em ácido acético 5N

Dissolver 0,5 g de alfa-naftilamina (T) em 100 mL de ácido acético 5N.

Identificar, datar e manter sob refrigeração, protegido da luz.

(T) - tóxico por ingestão e por contato com a pele

17. Alfa-naftol solução alcoólica 5%

Pesar 5,0 g de alfa-naftol (N/I) e dissolver em 100 mL de etanol.

Identificar, datar e manter sob refrigeração, protegido da luz.

(N) - nocivo por contato com a pele e por ingestão

(I) - irrita as vias respiratórias e a pele/risco de lesões oculares graves

18. Azul de toluidina solução aquosa 1%

Pesar 1,0 grama de azul de orto-toluidina.

Transferir para um recipiente adequado.

Adicionar 100 mL de água destilada/deionizada.

Agitar com auxílio de bastão de vidro até dissolução.

Identificar, datar e armazenar sob refrigeração, protegido da luz.

19. Carboidratos-soluções

Para as provas de fermentação de carboidratos, recomenda-se o uso das soluções nas concentrações de 5,0 g ou 10 g por litro de meio.

Arabinose 10%; Glicose 10%; Manitol 10%; Maltose 10%;

Rafinose 10%; Ramnose 5%; Sacarose 10%; Xilose 5%I.

Dissolver 5 ou 10 g do carboidrato desejado em 100 mL água destilada/deionizada.

Esterilizar por filtração.

Distribuir volumes de 10 ou 20 mL em frascos estéreis.

Identificar e datar adequadamente.

Manter sob refrigeração.

20. Cefixime solução aquosa 1%

Dissolver 1,0 g de cefixime em 100 mL de água destilada/deionizada.

Esterilizar por filtração.

Distribuir em alíquotas de 10 mL, em frasco de vidro estéril identificado e datado, protegido da luz.

Manter a -20ºC por até 2 meses.

Manter uma das alíquotas sob refrigeração, para utilização diária.

21. Cefsulodin solução aquosa 1%

Dissolver 1,0 g de cefsulodin em 100 mL de água destilada/deionizada.

Esterilizar por filtração.

Distribuir em alíquotas de 10 mL, em frasco de vidro estéril identificado e datado, protegido da luz.

Manter a -20ºC por até 2 meses.

Manter uma das alíquotas sob refrigeração, para utilização diária.

22. Cicloserina solução aquosa 5%

Pesar 1,0 g de cicloserina e dissolver em 20 mL de água destilada/deionizada.

Esterilizar por filtração.

Identificar, datar e armazenar sob refrigeração, protegido da luz.

23. Cloreto de cálcio 1 M

Dissolver 11,09 g de CaCl2 (I) p.a em 100 mL de água destilada/deionizada, usando balão volumétrico.

Esterilizar por filtração.

Distribuir em alíquotas de 10 mL, em frasco de vidro estéril identificado e datado.

Manter em temperatura ambiente.

Usar 1 mL/100 mL de meio para obter uma concentração final de 10mmol de cloreto de cálcio.

(I) - irritante para o aparelho respiratório, pele e olhos

24. Cloreto férrico solução aquosa 10% (prova de TDA)

Pesar 10,0 g de cloreto férrico (C) frasco adequado. Adicionar quantidade de água destilada/deionizada suficiente para completar 100 mL.

Identificar, datar e armazenar sob refrigeração.

(C) - corrosivo

25. Cloreto de Magnésio 40%

Cloreto de Magnésio - 40,0 g

Água destilada ou deionizada q.s.p. - 100 mL

26. Cloreto de Potássio 0,1N

Cloreto de Potássio - 7,5 g

Água destilada ou deionizada q.s.p. - 1000 mL

Acidificar a pH 4,0 com solução de HCl 1N

27. Cloreto de Potássio 3 M

Cloreto de Potássio - 24,4 g

Água destilada ou deionizada q.s.p. - 100 mL

Dessecar o KCl em estufa a 110ºC por 2 horas.

Acrescentar a água destilada/deionizada fervida.

28. Desoxicolato de sódio solução 0,5%

Pesar separadamente, em recipiente adequado, os seguintes componentes:

Cloreto de sódio - 0,85 g

Desoxicolato de sódio - 0,5 g

Adicionar 100 mL de água destilada/deionizada.

Agitar até a completa dissolução.

Esterilizar por filtração, em membrana filtrante de 0,22 m.

Armazenar sob refrigeração.

29. Emulsão de gema de ovo 50%

Não havendo emulsão comercialmente disponível, escolher ovos com casca perfeita e lavar com água morna.

Secar, imergir em etanol a 70ºGL durante cerca de 10 minutos ou em solução de ácido peracético a 0,02% por cerca de 15 minutos.

Secar com toalha estéril.

Quebrar a casca assepticamente e separar a gema da clara, transferindo a gema para frasco estéril.

Adicionar o mesmo volume de solução salina 0,85%.

Misturar bem, até a completa homogeneização da solução.

Pasteurizar a emulsão obtida durante 30 minutos a 63 ± 2ºC em banho-maria, com agitação suave e freqüente.

Realizar o controle de esterilidade da emulsão de gema de ovo conforme abaixo especificado:

Inocular 0,1 mL da emulsão de gema de ovo em um tubo contendo caldo BHI.

Incubar a 36 ± 1ºC por 48 horas.

Após incubação, repicar com alça para a superfície seca de ágar Baird Parker e PCA incubar a 36 ± 1ºC por 48 horas.

Verificar a presença de crescimento bacteriano.

Em caso de crescimento, descartar a emulsão.

30. Eritrócitos lavados de carneiro

A partir de sangue de carneiro desfibrinado, fazer tripla lavagem dos eritrócitos com PBS pH 7,2 estéril, centrifugando a 14.000 rpm por 30 minutos a cada lavagem.

Re-suspender em volume de PBS igual ao volume original de sangue.

Identificar, datar e armazenar sob refrigeração.

31. Etanol 70% (Etanol 70ª GL)

Adicionar 271 mL de água destilada a 729 mL de etanol (F) 96ª GL.

Armazenar em frasco de plástico, identificar e datar.

(F) - facilmente inflamável

32. Hidróxido de potássio solução aquosa 40%

Pesar 40 g de hidróxido de potássio (KOH)(C) e dissolver em 100 mL de água destilada/deionizada.

Identificar, datar e manter em frasco plástico, em temperatura ambiente.

(C) - corrosivo/provoca queimaduras graves

33. Hidróxido de sódio solução aquosa 1N

Pesar 40g de hidróxido de sódio(C) em recipiente adequado e adicionar quantidade de água destilada/deionizada suficiente para completar 1000 mL.

Identificar, datar e manter em frasco plástico, em temperatura ambiente.

(C) - corrosivo/provoca queimaduras graves

34. Hidróxido de sódio solução aquosa 40%

Pesar 40g de hidróxido de sódio (C) em recipiente adequado e adicionar quantidade de água destilada/deionizada suficiente para completar 100 mL.

Identificar, datar e manter em frasco plástico, em temperatura ambiente.

(c) - corrosivo/provoca queimaduras graves

35. Novobiocina solução aquosa 1,25%

Dissolver 1,25 g de novobiocina em volume de água destilada/deionizada suficiente para completar 100 mL.

Esterilizar por filtração e manter protegido da luz, sob refrigeração.

Utilizar a solução por até um mês do preparo.

36. Novobiocina solução aquosa 4%

Dissolver 4,0 g de novobiocina em volume de água destilada/deionizada suficiente para completar 100 mL.

Esterilizar por filtração e manter protegido da luz, sob refrigeração.

Utilizar a solução por até um mês do preparo.

37. Oxitetraciclina solução 1% (para ágar OGY)

Pesar 500 mg de Oxitetraciclina. Transferir para balão volumétrico de 50 mL de capacidade. Completar o volume com ácido clorídrico (HCl) 0,1 N.

Agitar com auxílio de bastão de vidro até dissolução.

Esterilizar por filtração. Distribuir 10 mL em frascos de vidro estéril.

Identificar e datar. Manter a -20ºC, protegido da luz.

Manter uma alíquota sob refrigeração para o trabalho rotineiro, protegida da luz.

38. Peróxido de hidrogênio solução aquosa 3% (10V)

O peróxido de hidrogênio 3% pode ser adquirido em farmácias ou pode-se preparar a solução 3% a partir de peróxido de hidrogênio (C/I/E) 20V ou 100V conforme abaixo:

A partir de peróxido de hidrogênio(C/I/E) 100V (= 30%): pesar 10g do peróxido e diluir para 100 mL com água destilada/deionizada.

Peróxido de hidrogênio (C/I/E) 20V (= 6%): medir em proveta 50 mL do peróxido e completar o volume a 100 mL com água destilada/deionizada.

Identificar e datar. Manter sob refrigeração, protegida da luz.

(C) - corrosivo/provoca queimaduras

(I) - extremamente irritante às vias respiratórias e olhos

(E) - potencialmente explosivo

39. Púrpura de bromocresol solução alcoólica 1,6 %

Adicionar a 1,6 g de púrpura de bromocresol quantidade de etanol suficiente para completar 100 mL.

Identificar e datar. Manter sob refrigeração, protegido da luz.

Manter sob refrigeração.

40. Reagentes para a coloração de esporos Solução A.

Verde malaquita solução aquosa 5% Verde malaquita (N) - 2,5 g

Água destilada ou deionizada - 50 mL

(N) - nocivo por contato com a pele e por ingestão

Misturar e deixar em repouso durante uma noite para dissolver.

Identificar, datar e armazenar protegido da luz.

Solução B. Safranina solução alcoólica 2,5%

B.1. Solução estoque

Safranina O - 50 g

Etanol(95%) (F) - 2000 mL

(F) - facilmente inflamável

Identificar, datar e armazenar protegido da luz.

B.2. Solução de trabalho

Solução estoque de safranina O - 300 mL

Água destilada ou deionizada - 2700 mL

Identificar, datar e armazenar protegido da luz.

41. Reagentes para coloração de Gram

A. Cristal violeta fenicada solução alcoólica 4%

Solução A1.:

Cristal violeta (N/I/H/P) - 0,4 g

Álcool (F) - 10 mL

(N) - nocivo por ingestão

(I) - pode causar lesões oculares graves

(H) - muito tóxico para os organismos aquáticos

(P) - a longo prazo pode causar efeitos negativos no meio ambiente aquático

(F) - facilmente inflamável

Solução A.2:

Fenol fundido (T/C) - 1 g

Água destilada ou deionizada - 100 mL

(T) - tóxico por contato com a pele e por ingestão

(C) - corrosivo/provoca queimaduras

Misturar A.1 e A.2.

Identificar, datar e armazenar protegido da luz.

Usa-se, não diluída, na coloração de Gram.

B. Solução aquosa de lugol

B.1. Solução estoque

Cristais de iodo (N/I) (ou iodo ressublimado) (N/I) - 25 g

Iodeto de potássio - 50 g

Água destilada ou deionizada - 500 mL

(N) - nocivo por inalação

(I) - irrita a pele, olhos e mucosas

Misturar e deixar em repouso até dissolução.

B.2. Solução de trabalho

Solução estoque de lugol - 100 mL

Água destilada ou deionizada - 1400 mL

Identificar, datar e manter protegido da luz.

C. Fucsina fenicada

Fucsina básica - 1,0 g

Álcool a 95º (F) - 10 mL

Fenol fundido (T/C) - 5,0 g

Água destilada ou deionizada - 100 mL

(F) - facilmente inflamável

(T) - tóxico por contato com a pele

(C) - corrosivo/provoca queimaduras

Identificar, datar e manter protegido da luz

42. Reativo de Kovac's

Pesar 5,0 g de para-dimetil-amino-benzaldeído em recipiente adequado. Dissolver em 75 mL de álcool isoamílico. Adicionar 25 mL de ácido clorídrico.

Identificar, datar e manter protegido da luz, sob refrigeração.

43. Reativo de Ehrlich

Pesar 2,0 g de para-dimetil-amino-benzaldeído em recipiente adequado. Dissolver em 190 mL de álcool etílico (absoluto). Adicionar 40 mL de ácido clorídrico concentrado.

44. Reativo para Oxidase I - N,N,N,N-tetrametil-parafenilenodiamina.

Dissolver 0,5g de N' N' N' N' - tetrametil-parafenilenodiamina em 50 mL de água destilada/deionizada.

Distribuir volumes de 5 mL em frascos de cor âmbar ou envoltas em papel alumínio.

Identificar e datar. Manter a -20ºC.

A alíquota em utilização deve ser mantida sob refrigeração, protegida da luz.

Não utilizar o reativo se este apresentar coloração azul.

45. Reativo para Oxidase II - Oxalato de para-amino-dimetilanilina

Pesar 0,5g de oxalato de paramino-dimetilanilina (N/H), em recipiente apropriado. Adicionar 50 mL de água destilada/deionizada.

Agitar até completa dissolução.

Distribuir volumes de 5 mL em frascos de cor âmbar ou envoltas em papel alumínio.

Identificar e datar. Manter a -20ºC.

A alíquota em utilização deve ser mantida sob refrigeração, protegida da luz.

Não utilizar o reativo se este apresentar coloração vermelha ou marrom.

46. Sangue desfibrinado de carneiro, coelho, cobaio ou cavalo

Coletar o sangue em frasco com pérolas de vidro (estéreis), movimentando suavemente até que a fibrina fique aderida às pérolas.

Deixar repousar em temperatura ambiente por 1 a 2 horas.

Separar o sangue desfibrinado e distribuir em frascos estéreis. Guardar sob refrigeração.

Não utilizar sangue desfibrinado que apresente evidências de contaminação ou hemólise.

47. Sangue de cavalo desfibrinado lisado

Proceder como no item anterior, utilizando somente sangue recentemente colhido.

Congelar por 1 a 2 dias.

Para lisar e/ou manter, misturar e distribuir 100 mL em frascos de polipropileno estéril.

Congelar a -20ºC.

Descongelar e recongelar uma vez mais.

O congelamento inibe a absorção de oxigênio pela hemoglobina.

Manter sob congelamento, descongelando a cada vez que necessite.

Pode ser descongelado e recongelado várias vezes.

Usar o sangue por até 6 meses.

48. Solução aquosa de iodo-iodeto

Dissolver 8,0 g de iodo (N/I) e 10 g de iodeto de potássio em 40 mL de água destilada/deionizada.

Manter em frasco escuro, em local fresco.

(N) - nocivo por inalação

(I) - irrita a pele, olhos e mucosas

49. Telurito de potássio 3,5%

Pesar 3,5 g de telurito de potássio (T/I). Transferir para um balão volumétrico de 100 mL. Adicionar aproximadamente 50 mL de água destilada/deionizada. Agitar até completa dissolução. Completar o volume com água destilada/deionizada.

Esterilizar por filtração. Distribuir em frasco estéril. Tampar adequadamente.

Identificar, datar e armazenar sob refrigeração.

Usar a solução estocada entre 0 e 5ºC por 6 meses.

(T) - tóxico por ingestão

(I) - Irrita os olhos e a pele

50. Tiamina cloridrato solução 0,01%

Pesar 100 mg de tiamina e transferir para balão volumétrico de capacidade para 100 mL e completar o volume com água destilada/deionizada. Esta é a solução 0,1%.

Transferir 5 mL da solução 0,1% para balão volumétrico de capacidade para 50 mL e completar o volume com água destilada/deionizada.

Esterilizar por filtração. Distribuir em frascos estéreis.

Manter protegida da luz, em refrigeração, por até 3 meses.

51. Tiosulfato de sódio 2%

Tiosulfato de sódio - 2,0g

Água destilada ou deionizada q.s.p. - 100 mL

52. Tirosina suspensão aquosa 5%

Pesar 5,0 g de tirosina em recipiente adequado. Adicionar 100 mL de água destilada/deionizada.

A tirosina não deve dissolver e, na solução deixada, a tirosina deve decantar.

Misturar bem de forma que a tirosina fique homogeneamente distribuída na suspensão e imediatamente distribuir volumes de 10 mL em frascos apropriados. Tampar.

Esterilizar em autoclave a 121 ± 1ºC por 15 minutos.

53. Tween 80

Tween 80 - 80mL

Água destilada/deionizada q.s.p. - 1000 mL

Adicionar o tween 80 à água morna, sob agitação. Cuidar quando acrescentar a água.

54. Vancomicina solução aquosa 0,8%

Dissolver 200 mg de vancomicina em 25 mL de água para laboratório/deionizada.

Esterilizar por filtração. Dispensar em frasco de vidro estéril.

Manter sob refrigeração, protegida da luz.

55. Vaselina

Dissolver a vaselina em copo de Becker sob fogo indireto, usando tela de amianto, e distribuir em frascos de Erlenmeyer na quantidade pedida.

56. Vaspar

Composição por 1 kg de vaspar:

Vaselina sólida - 400 g

Parafina - 600 g

Pesar separadamente a parafina e a vaselina.

Misturar as duas partes e dissolver no fogo indireto utilizando tela de amianto.

Aquecer até completa fusão. Homogeneizar.

Distribuir em frascos apropriados.

Autoclavar a 121 ± 1ºC por 45 minutos.

Identificar, datar e armazenar em temperatura ambiente.

57. Verde brilhante solução aquosa 0,1%

Dissolver 0,1g de verde brilhante (N) em 100 mL de água destilada/deionizada.

Esterilizar por filtração, dispensando em frasco adequado.

Identificar e datar. Manter sob refrigeração protegido da luz.

(N) - nocivo por ingestão

58. Verde malaquita solução aquosa 5%

Adicionar a 5,0 g de verde malaquita (N) quantidade de água destilada/deionizada suficiente para completar 100 mL.

Identificar, datar e manter sob refrigeração, protegido da luz.

(N) - nocivo por ingestão

59. Vermelho de fenol solução aquosa 1%

Dissolver 1,0 g de vermelho de fenol em 100 mL de água destilada/deionizada.

Identificar e datar. Manter sob refrigeração protegido da luz.

60. Vermelho de metila solução alcoólica 0,06%

Pesar 0,04 de vermelho de metila e dissolver em 60 mL de etanol absoluto (F).

Identificar e datar. Manter protegido da luz, em local fresco.

(F) - facilmente inflamável