Superávit atinge US$ 1,268 bilhão na terceira semana de dezembro


19 dez 2017 - Comércio Exterior

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A média das exportações da terceira semana foi 16,2% superior à segunda semana, em razão do aumento nas exportações tanto de produtos básicos quanto manufaturados

Na terceira semana de dezembro de 2017, com cinco dias úteis, a balança comercial registrou superávit de US$ 1,268 bilhão, resultado de exportações no valor de US$ 4,618 bilhões e importações de US$ 3,350 bilhões. O resultado confirma as expectativas de fechamento do ano com saldo positivo recorde na balança comercial entre US$ 65 e US$ 70 bilhões. Até o momento, o superávit anual é de US$ 64,3 bilhões.

A média das exportações da terceira semana chegou a US$ 923 milhões, 16,2% acima da média até a segunda semana, em razão do aumento nas exportações tanto de produtos básicos quanto manufaturados. Em destaque, embarques de petróleo em bruto, minério de ferro, café em grão, carne bovina e soja em grão, além de laminados de ferro ou aço, torneiras e válvulas, aviões, motores e geradores elétricos, entre outros. Nos cinco dias verificados houve, ainda, queda nas vendas de semimanufaturados.

Em relação às importações na terceira semana do mês, houve crescimento, na média, de 7,5% na comparação com a semana anterior. A variação ocorreu em razão do aumento nos gastos com combustíveis e lubrificantes, equipamentos mecânicos e eletroeletrônicos.

Dezembro

As vendas externas cresceram 17,8% no mês, em relação à média verificada em dezembro de 2016. A alta este ano foi puxada pela elevação nos embarques das três categorias de produtos: básicos (33,7%), manufaturados (10%) e semimanufaturados (1,3%). Na relação com o mês anterior, dezembro segue com acréscimo no volume de exportações de 2,3% graças às vendas de manufaturados e de básicos.

No lado das importações, a média diária até a terceira semana, de US$ 644,6 milhões, ficou 23% acima da média de dezembro de 2016. Nesse comparativo, aumentaram os gastos, principalmente, com combustíveis e lubrificantes (36,1%), plásticos e obras (32,2%), equipamentos eletroeletrônicos (30,9%), químicos orgânicos e inorgânicos (29%) e veículos e partes (27%).


Fonte: MDIC