12 mar 2018 - Comércio Exterior
A Comissão Europeia divulgou hoje (12) relatório sobre o Sistema de Alerta Rápido para Produtos Perigosos Não-alimentares. O documento mostra que, em 2017, o sistema registrou mais de 2 mil alertas e os brinquedos, como vários modelos de spinners (pequeno brinquedo giratório), por exemplo, encabeçaram a lista de produtos perigosos detectados e retirados do mercado.
Todos os países da União Europeia (UE), além da Islândia, Noruega e Liechtenstein, participam do sistema, que funciona modo cooperativo. Os brinquedos foram a categoria de produtos mais notificados como perigosos (29%), seguidos de veículos a motor (20%) e artigos de vestuário, têxteis e moda (12%). Em relação aos riscos, o mais frequente foi ferimento (28%), seguido de risco químico (22%).
"As regras europeias do consumidor garantem que somente produtos seguros sejam vendidos na UE. Se esse não for o caso, o Sistema de Alerta Rápido avisa as autoridades para reagirem rapidamente e removerem quaisquer produtos que possam causam ferimentos. Graças a este sistema, estamos mantendo nossos filhos seguros e evitando acidentes fatais em nossas estradas", afirmou V ra Jourová, comissária responsável pela Justiça, Consumidores e Igualdade de Gênero da Comissão Europeia.
Retirada do mercado
No ano passado, os 2.201 avisos enviados através do sistema de alerta rápido provocaram quase 4 mil ações de acompanhamento, como a retirada de produtos do mercado. Muitos dos produtos perigosos são vendidos em plataformas ou mercados online. A maioria dos itens notificados são provenientes da China (53%). Os de origem europeia representaram 26% das notificações.
O Sistema de Alerta Rápido possui um site público com atualizações semanais de alertas enviados pelas autoridades nacionais. Semanalmente, cerca de 50 alertas são registrados e publicados. Consumidores e empresas também podem criar e personalizar suas próprias assinaturas para alertas, de acordo com suas necessidades e preferências e compartilhar seus alertas através das redes sociais.
Fonte: EBC - Agência Brasil