9 jul 2018 - IR / Contribuições
Levantamento da Associação Comercial de São Paulo mostra que campineiros pagaram R$ 1,108 bilhão em impostos e taxas desde o dia 1º de janeiro.
Com 1,1 milhão de habitantes, Campinas (SP) é o 14º município mais populoso do Brasil, segundo dados do IBGE. Quando o assunto é arrecadação de tributos, a cidade aparece em 7º lugar na comparação das 20 cidades mais populosas do País, de acordo com o Impostômetro da Associação Comercial de São Paulo (ACSP).
Entre 1º de janeiro e 6 de julho de 2018, os campineiros pagaram R$ 1,108 bilhão em tributos. O montante corresponde ao total de impostos, taxas e contribuições, segundo o Impostômetro.
Sétima maior cidade do Brasil em número de habitantes, com 2,1 milhões de pessoas, Manaus (AM), por exemplo, arrecadou 59% do valor em impostos na comparação com Campinas.
20 cidades mais populosas x Arrecadação de impostos
Cidade | Nº de habitantes | Impostos arrecadados |
São Paulo (SP) | 12.106.920 | R$ 15,073 bilhões |
Rio de Janeiro (RJ) | 6.520.266 | R$ 6,605 bilhões |
Brasília (DF) | 3.038.444 | - |
Salvador (BA) | 2.953.986 | R$ 1,399 bilhão |
Fortaleza (CE) | 2.627.482 | R$ 1,020 bilhão |
Belo Horizonte (MG) | 2.523.794 | R$ 2,065 bilhões |
Manaus (AM) | 2.130.264 | R$ 658 milhões |
Curitiba (PR) | 1.908.359 | R$ 1,596 bilhão |
Recife (PE) | 1.633.697 | R$ 995 milhões |
Porto Alegre (RS) | 1.484.941 | R$ 1,264 bilhão |
Goiânia (GO) | 1.466.105 | R$ 786 milhões |
Belém (PA) | 1.452.275 | R$ 446 milhões |
Guarulhos (SP) | 1.349.113 | R$ 681 milhões |
Campinas (SP) | 1.182.429 | R$ 1,108 bilhão |
São Luís (MA) | 1.091.868 | R$ 418 milhões |
São Gonçalo (RJ) | 1.049.826 | R$ 182 milhões |
Maceió (AL) | 1.029.129 | R$ 306 milhões |
Duque de Caxias (RJ) | 890.997 | R$ 373 milhões |
Natal (RN) | 885.180 | R$ 388 milhões |
Campo Grande (MS) | 874.210 | R$ 561 milhões |
O imposto arrecadado em Campinas neste ano é 10% superior ao registrado no mesmo período do ano passado (R$ 1,017 bilhão).
“Os encargos se refletem no preço ao consumidor. Os empreendedores são reféns dessas taxas que, se tivessem uma menor incidência, possibilitariam investir e crescer gerando empregos”, defende Adriana Flosi, vice-presidente da Associação Comercial e Industrial de Campinas (Acic).
Fonte: G1