10 jan 2019 - Simples Nacional
Um estudo feito pelo Serasa analisou o perfil dos consumidores que se tornaram empreendedores individuais entre janeiro e setembro de 2018. O resultado revelou que os jovens de 18 a 25 anos lideram o ranking de abertura de MEIS ligados ao segmento do comércio, com um percentual de 20,3% (405.296 formalizações). Os jovens correspondem ainda por 18,2% do total de brasileiros que viraram MEIs no mesmo período, ficando atrás somente daqueles com faixa etária de 41 a 50 anos (18,8%). Este grupo de meia idade lidera a criação de MEIs com atuação na indústria (20,3%) e em serviços (19,2%).
No acumulado de janeiro a setembro, houve um recorde histórico de 1.585.542 novos MEIs de todos os setores no País, o que significa um aumento de 16,7% em relação ao mesmo período de 2017. A Região Sul apresentou um crescimento superior ao nacional, fixando um percentual de 19,2% no mesmo cenário. Outro destaque da pesquisa é que, apesar da maior participação masculina (53,8%) frente à feminina (46,2%) no índice geral de MEIs formalizados, as microempreendedoras são a maioria no comércio (53,6%) e na indústria (53,1%). Já os homens lideraram no segmento de serviços (57,6%).
Segundo o vice-presidente de Micro, Pequenas e Médias Empresas da Serasa Experian, Victor Loyola, a opção dos jovens pelo comércio e das pessoas de 41 a 50 pela indústria tem forte ligação com a natureza das atividades. “Normalmente, conduzir uma microempresa ligada ao comércio costuma ser menos complexo e pode não demandar grandes investimentos, já que o empreendedor pode trabalhar com estoque mínimo, na compra e revenda, aumentando seu capital de giro aos poucos. Já a indústria, pode exigir um perfil de vida mais experiente e certa disponibilidade de capital, obtidos com trabalhos anteriores, para investir em equipamentos e infraestrutura. Características muito semelhantes servem para o segmento de serviços”, diz Loyola.
Segundo o vice-presidente de Micro, Pequenas e Médias Empresas da Serasa Experian, Victor Loyola, a opção dos jovens pelo comércio e das pessoas de 41 a 50 pela indústria tem forte ligação com a natureza das atividades. “Normalmente, conduzir uma microempresa ligada ao comércio costuma ser menos complexo e pode não demandar grandes investimentos, já que o empreendedor pode trabalhar com estoque mínimo, na compra e revenda, aumentando seu capital de giro aos poucos. Já a indústria, pode exigir um perfil de vida mais experiente e certa disponibilidade de capital, obtidos com trabalhos anteriores, para investir em equipamentos e infraestrutura. Características muito semelhantes servem para o segmento de serviços”, diz Loyola.
Fonte: Jornal do Comércio - RS