Os mercados financeiros domésticos retomam suas atividades nesta quarta-feira --a partir das 12h (hora de Brasília)-- após o feriado prolongado carnavalesco, tendo pela frente um cenário ainda conturbado pela crise no Oriente Médio e seus impactos nos preços do petróleo.

A cotação do barril atingiu seu maiores preços dos últimos dois anos e meio na praça de Londres e se mantém acima dos US$ 100 no mercado de Nova York, renovando temores de que o encarecimento do maior insumo da economia mundial afete o processo de recuperação das principais economias.

Para os emergentes, a alta do petróleo complica um quadro já preocupante. Pressões inflacionárias na China e no Brasil desencadearam um ciclo de aperto monetário e medidas fiscais, que alimenta incertezas entre os agentes financeiros.

A agenda econômica para o retorno da Bovespa e da BM&F tem poucos destaques, entre eles, o boletim Focus (projeções do mercado), a balança comercial, e no front externo, as estatísticas sobre estoques do setor atacadista (EUA), bem como as reservas americanas de petróleo e derivados.

As Bolsas americanas, que cederam 0,66% -- conforme o índice Dow Jones-- na segunda com a disparada dos preços da commodity, recuperaram 1% na jornada de ontem, com o descenso das cotações.

 

Fonte: Folha de São Paulo