FGTS bate triplo recorde


26 mai 2010 - Trabalho / Previdência

Impostos e Alíquotas por NCM

O Fundo de Garantia do tempo de Serviço bateu três recordes em abril, ao registrar a arrecadação bruta de R$ 20,1 bilhões e arrecadação líquida de R$ 4,5 bilhões no primeiro quadrimestre de 2010. Nos últimos 12 meses, a arrecadação líquida chegou a R$ 9,7 bilhões, recorde na história do FGTS. O crescimento do fundo acompanha a geração de empregos no Brasil, que também bateu recorde no primeiro quadrimestre em 2010, com 962.327 novos empregos criados no Brasil.

Mantida esta trajetória, a arrecadação líquida ao fim de 2010 pode superar a marca de R$ 10 bilhões. A redução do valor dos saques este ano também contribuiu para o recorde, alcançando R$ 15,7 bilhões, número 6,3% menor que os R$ 16,7 bilhões sacados em 2009.

Os R$ 20,1 bilhões contabilizados representam alta de 9,4% em relação ao mesmo período do ano anterior, quando foram arrecadados R$ 18,4 bilhões. Os R$ 4,5 bilhões líquidos é 167,7% maior do que o R$ 1,6 bilhão do primeiro quadrimestre de 2009. Em 4 meses, a arrecadação de 2010 já acumula 64,5% da arrecadação total do ano passado.

Segundo o ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi, que preside o Conselho Curador do FGTS, o resultado é a maior prova de que a geração de empregos responde conforme o crescimento da economia.

"Este é mais um dado que comprova que a geração de empregos com distribuição de renda é o principal resultado de uma política econômica equilibrada, voltada ao desenvolvimento social. E o governo Lula se propõe, desde o seu início, a trabalhar em prol da igualdade social, com distribuição de renda, e o resultado disto são os recordes de empregos formais gerados no país. E o FGTS é mais uma ferramenta de proteção ao trabalhador que vem apresentando resultados positivos em decorrência do sucesso econômico do país", avaliou Lupi.

No período, o recolhimento do FGTS foi feito por 2,7 milhões de empresas a 31 milhões de contas de trabalhadores, crescimentos de 5,52% e 7,02% respectivamente.


Fonte: MTE - Ministério do Trabalho e Emprego