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Superávit da balança atinge US$ 2,04 bilhões até segunda semana de setembro


15 set 2021 - Comércio Exterior

Substituição Tributária

Corrente de comércio chega a US$ 16,09 bilhões no período; no acumulado do ano, superávit é de US$ 54,15 bilhões, com corrente de comércio de US$ 341,86 bilhões.  

Até a segunda semana de setembro, a balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 2,04 bilhões, em um crescimento de 20,6%, pela média diária, em relação ao mesmo período do ano passado. A corrente de comércio (soma das exportações e importações) alcançou US$ 16,09 bilhões, em alta de 53,9%. No acumulado do ano, o superávit chegou a US$ 54,15 bilhões, subindo 43,4%, e a corrente de comércio atingiu US$ 341,86 bilhões, um aumento de 36,5%, na comparação com o período de janeiro a setembro de 2020. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira (13/9) pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério da Economia.  

As exportações em setembro, até a segunda semana, cresceram 49,3% e somaram US$ 9,07 bilhões, enquanto as importações subiram 60,4% e totalizaram US$ 7,03 bilhões. Já no acumulado desde janeiro, as exportações cresceram 37,4% e somaram US$ 198,01 bilhões, com as importações subindo 35,2% e alcançando US$ 143,85 bilhões.

Veja os principais resultados da balança comercial

Exportações por setores 

O desempenho das exportações brasileiras por setores, até a segunda semana de setembro, apresentou crescimento de 34,9% na Agropecuária; de 55,3% na Indústria Extrativa; e de 50,7% na Indústria de Transformação. 

Na Agropecuária, o crescimento nas vendas foi impulsionado por soja (+90,3%); café não torrado (+18,7%); arroz com casca, paddy ou em bruto (+730,6%); especiarias (+69,2%) e madeira em bruto (+139%). 

Já a Indústria de Transformação teve crescimentos mais expressivos nas vendas de carne bovina fresca, refrigerada ou congelada (+158,8%); carnes de aves e suas miudezas comestíveis, frescas, refrigeradas ou congeladas (+107,2%); óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos, exceto óleos brutos (+137,1%); ferro-gusa, spiegel, ferro-esponja, grânulos e pó de ferro ou aço e ferro-ligas (+104,9%) e celulose (+50,2%). 

Por fim, na Indústria Extrativista destaque para as vendas de minério de ferro e seus concentrados (+45,3%); óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus (+81,9%); minérios de cobre e seus concentrados (+77,4%); outros minerais em bruto (+28,5%) e minérios de metais preciosos e seus concentrados (+1.444,9%). 

Importações por setores 

Até a segunda semana de setembro, todos os setores também registraram crescimento nas importações. A Agropecuária registrou alta de 46,71%; a Indústria Extrativista aumentou as compras do exterior em 254,3%, enquanto a Indústria de Transformação registrou aumento de 54,1%. 

A alta das importações na Agropecuária foi influenciada pela expansão das compras de milho não moído, exceto milho doce (+508,9%); pescado inteiro vivo, morto ou refrigerado (+95,2%); trigo e centeio, não moídos (+17,5%); látex, borracha natural, balata, guta-percha, guaiúle, chicle e gomas naturais (+88,1%) e cacau em bruto ou torrado (+46.586,1%). 

Na Indústria Extrativa, os destaques foram os aumentos nas compras de gás natural, liquefeito ou não (+667,6%); carvão, mesmo em pó, mas não aglomerado (+111,3%); óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus (+129,3%); minérios de cobre e seus concentrados (+249,2%) e minério de ferro e seus concentrados (+843%). 

Já na Indústria de Transformação as importações foram puxadas pelas altas de adubos ou fertilizantes químicos, exceto fertilizantes brutos (+173,1%); medicamentos e produtos farmacêuticos, exceto veterinários (+247,3%); óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos, exceto óleos brutos (+66,6%); partes e acessórios dos veículos automotivos (+74,9%) e motores e máquinas não elétricos, e suas partes, exceto motores de pistão e geradores (+116,2%).


Fonte: Ministério da Economia