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Caíram pagamentos com cheques e cresceram operações com cartões


16 jun 2011 - IR / Contribuições

Simulador Planejamento Tributário

As tendências de queda no uso de cheques e de maior utilização de cartões (de crédito e débito) se mantiveram em 2010. De acordo com o Banco Central, os pagamentos por meio de cheques caíram 7,1% no ano passado ante 2009, enquanto a quantidade feita por meio de cartões aumentou 23%. Os números constam do adendo estatístico 2010 do "Diagnóstico do Sistema de Pagamentos de Varejo do Brasil". No total, segundo o BC, a quantidade total de pagamentos envolvendo clientes - cheques, cartões de pagamento, transferências (como DOC e TED), bloquetos de cobrança - em 2010 cresceu 19% em relação ao ano anterior.

O BC informou ainda que o canal "Internet, Home e Office Banking" foi o mais utilizado pelos clientes, apresentando maior porcentual de crescimento face os demais canais, com expansão de 26,7%.

Outro dado divulgado foi que, em 2010, a quantidade de terminais de captura de transações com cartão de pagamento manteve-se estável, refletindo o fim da exclusividade dos credenciadores de pagamento com cartões e, por consequência, o início do processo de interoperabilidade.

Nas redes de caixas eletrônicos, o BC informou que permanece elevado o número de terminais por milhão de habitantes (917 terminais/milhão habitantes) e baixo o número de transações de saque, tanto per capita (15 transações/habitantes) quanto por terminal (16.595 transações/terminal), em comparação com a média de outros países (28 e 35.519, respectivamente). Isso decorre, segundo o BC, do ainda baixo nível de interoperabilidade e compartilhamento que as redes de ATM apresentam no Brasil.

O relatório destaca que o Sistema de Pagamentos Brasileiro também carece de iniciativas no sentido de aumentar a utilização da plataforma do DDA (Débito Direto Autorizado, que elimina a necessidade de emissão física de boletos bancários) e permanece a necessidade de se obter ganhos adicionais de eficiência no que diz respeito à infraestrutura, especialmente por meio de maior interoperabilidade ou compartilhamento nas redes de autoatendimento.


Fonte: O Estado de S.Paulo