Aumento real do salário mínimo beneficia setor produtivo, afirma Lupi


2 set 2010 - Trabalho / Previdência

Impostos e Alíquotas por NCM

Em encontro com empresários mineiros realizado nesta segunda-feira (30), o ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi, atribuiu o bom momento da economia brasileira à sintonia entre trabalhadores e empresários. Segundo ele, as políticas adotadas no Governo Lula - como o reajuste do salário mínimo acima da inflação - mostram que a distribuição de renda induz o crescimento da economia, beneficiando patrões e empregados.

"O país escolheu um caminho de inclusão social e hoje vive uma pujança econômica. Provamos que o aumento real do salário mínimo de 64% em sete anos ampliou o consumo, beneficiando as empresas. Nosso desafio agora é manter esta sintonia. Quando os dois lados ganham, o país cresce", afirmou, durante a posse da diretoria da Federação do Comércio de Minas Gerais.

Lupi ressaltou o papel dos empresários na geração recorde de 14 milhões de empregos formais nos últimos sete anos, e defendeu mais incentivos para o setor produtivo. "O empresário que, mesmo com todas as dificuldades, consegue gerar empregos está distribuindo riquezas e é um ator fundamental na construção do país", disse.

O evento contou com a participação do governador de Minas Gerais, Antonio Anastasia, que destacou as diversas parcerias do Governo do Estado com o Governo Federal, principalmente na área de qualificação profissional, onde cerca de 30 mil jovens carentes estão sendo beneficiados. "Esta tem sido uma ação estratégica para os trabalhadores e empresários do nosso estado, sempre com um bom índice de contratações", lembrou o governador.

Copa do Mundo - Mais cedo, o ministro abriu a reunião extraordinária do Conselho Estadual do Trabalho, Emprego e Geração de Renda no Estado de Minas Gerais, grupo formado por representantes de trabalhadores, empresários e governo para formular políticas públicas na área do trabalho. Lupi pediu ajuda ao conselho no acompanhamento dos cursos profissionalizantes voltados para a Copa do Mundo de 2014, que vão formar 150 mil profissionais nas 12 cidades-sede do evento.

"Esta será uma oportunidade única para divulgar a imagem do Brasil e o conselho pode ajudar a identificar os setores com maior carência de profissionais treinados", disse, lembrando que os desempregados terão prioridade nos cursos. "O objetivo é gerar empregos", argumentou.


Fonte: Ministério do Trabalho e Emprego