Portaria SEFAZ nº 100 de 20/12/2001


 Publicado no DOE - MT em 21 dez 2001


Disciplina o reconhecimento de isenção ou de não-incidência do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores - IPVA, e dá outras providências.


Consulta de PIS e COFINS

(Revogado pela Portaria SEFAZ Nº 125 DE 29/06/2020):

O SECRETÁRIO DE ESTADO DE FAZENDA DE MATO GROSSO, no uso de suas atribuições legais e,

CONSIDERANDO o disposto nos artigos 7º e 8º da Lei nº 7.301, de 17 de julho de 2000, que instituiu o Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores - IPVA, bem como o preconizado nos artigos 7º e 8º do Decreto nº1.977, de 23 de novembro de 2000, que regulamenta o aludido tributo,

RESOLVE:

Art. 1º Para o reconhecimento de isenção ou de não-incidência do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores - IPVA, previstas nos arts. 7º e 8º da Lei nº 7.301, de 17 de julho de 2000, o interessado deverá apresentar requerimento dirigido à Secretaria de Estado de Fazenda, segundo modelo disponível para acesso no sítio eletrônico www.sefaz.mt.gov.br. (Redação dada ao artigo pela Portaria SEFAZ nº 101, de 06.04.2011, DOE MT de 06.04.2011)

Art. 2º São isentos do pagamento do IPVA:

I - máquina e trator agrícola e de terraplenagem;

II - veículo aéreo de exclusivo uso agrícola;

(Redação do inciso dada pela Portaria SEFAZ Nº 132 DE 22/08/2018):

III - veículo automotor, limitado a único veículo por proprietário, destinado a:

a) pessoa com deficiência física condutora ou conduzida;

b) pessoa com deficiência visual ou auditiva;

c) pessoa com deficiência mental severa ou profunda, ou autista, conduzido por seu representante legal;

IV - ônibus de transporte coletivo urbano, que tenha rampa ou outro equipamento especial de ascenso e de descenso para deficiente físico;

V - veículo de aluguel (táxi), dotado ou não de taxímetro, destinado ao transporte de pessoa, limitada a isenção a 1 (um) veículo por proprietário;

VI - veículo de combate a incêndio;

VII - locomotiva e vagão ou vagonete automovidos, de uso ferroviário;

VIII - embarcação de propriedade de pescador profissional, pessoa física, por ele utilizada na atividade pesqueira, com capacidade de carga de até 3 (três) toneladas, comprovada por entidade representativa da classe, limitada a isenção a 1 (uma) embarcação por proprietário.

IX - veículo com mais de 18 (dezoito) anos de fabricação. (Inciso acrescentado pela Portaria SEFAZ Nº 132 DE 22/08/2018).

(Parágrafo acrescentado pela Portaria SEFAZ nº 208, de 03.11.2009, DOE MT de 04.11.2009, com efeitos a partir de 14.10.2009):

§ 1º Para a concessão da isenção prevista no inciso III do caput, considera-se: (cf. § 4º do art. 7º da Lei nº 7.301/2000, observada a redação conferida pela Lei nº 9.222/2009 - efeitos a partir de 14 de outubro de 2009)

I - pessoa portadora de deficiência física aquela que apresenta alteração completa ou parcial de um ou mais segmentos do corpo que acarrete o comprometimento da função física, sob forma de paraplegia, paraparesia, monoplegia, monoparesia, tetraplegia, tetraparesia, triplegia, triparesia, hemiplegia, hemiparesia, amputação ou ausência de membro, paralisia cerebral, deformidade de membros congênita ou adquirida, exceto as deformidades estéticas e as que não produzam dificuldades para o desempenho de funções; (Redação do inciso dada pela Portaria SEFAZ Nº 132 DE 22/08/2018).

II - pessoa portadora de deficiência visual aquela que apresenta acuidade visual igual ou inferior a 20/200 (tabela de Snellen) no melhor olho, após a melhor correção, ou campo visual inferior a 20º (vinte graus), ou a ocorrência simultânea de ambas as situações;

III - pessoa portadora de deficiência mental, severa ou profunda ou autista aquela cuja condição seja atestada conforme os critérios e requisitos definidos na Portaria Interministerial SEDH/MS nº 2, de 21 de novembro de 2003, ou em outra que venha a substituí-la.

IV - pessoa portadora de deficiência auditiva aquela que apresenta perda bilateral, parcial ou total, de quarenta e um decibéis (dB) ou mais, aferida por audiograma nas frequências de 500 Hz, 1.000 Hz, 2.000 Hz e 3.000 Hz. (Inciso acrescentado pela Portaria SEFAZ Nº 132 DE 22/08/2018).

§ 2º O veículo a que se refere o inciso III do caput poderá ser adquirido diretamente pela pessoa portadora de deficiência que tenha plena capacidade jurídica e, no caso dos interditos, por seus representantes legais. (cf. § 5º do art. 7º da Lei nº 7.301/2000, observada a redação conferida pela Lei nº 9.222/2009 - efeitos a partir de 14 de outubro de 2009) (Parágrafo acrescentado pela Portaria SEFAZ nº 208, de 03.11.2009, DOE MT de 04.11.2009, com efeitos a partir de 14.10.2009).

§ 3º Para os fins de concessão de isenção do IPVA, nos termos do inciso III do caput deste artigo, considera-se, também, como pessoa portadora de deficiência visual aquela portadora de visão monocular. (cf. Lei nº 10.664/2018 - efeitos em relação aos fatos geradores ocorridos a partir de 10 de janeiro de 2018) (Parágrafo acrescentado pela Portaria SEFAZ Nº 132 DE 22/08/2018).

§ 4º A isenção prevista no inciso IX do caput deste artigo será reconhecida, de ofício, pela GIPVA/SUCCD. (Parágrafo acrescentado pela Portaria SEFAZ Nº 132 DE 22/08/2018).

Art. 3º O imposto não incide sobre a propriedade de veículo pertencente:

I - à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios;

II - à embaixada ou consulado estrangeiro credenciado junto ao Governo brasileiro;

III - às entidades a seguir relacionadas, desde que o veículo esteja vinculado às suas finalidades essenciais ou às delas decorrentes:

a) autarquia ou fundação instituída e mantida pelo Poder Público;

b) templo de qualquer culto;

IV - às entidades a seguir relacionadas, desde que não distribuam qualquer parcela de seu patrimônio ou de sua renda a título de lucro ou participação no seu resultado, apliquem integralmente no País o seu recurso na manutenção de seu objetivo institucional, mantenham escrituração de sua receita e despesa em livro revestido de formalidade capaz de assegurar sua exatidão e vinculem o uso do veículo apenas às suas finalidades essenciais ou às delas decorrentes:

a) instituição de educação ou de assistência social;

b) partido político, inclusive suas fundações;

e) entidade sindical de trabalhador.

§ 1º O benefício previsto no inciso II fica condicionado à existência de reciprocidade de tratamento tributário, declarada pelo Ministério das Relações Exteriores.

§ 2º Para os efeitos do inciso IV, entende-se por instituição de educação ou de assistência social, a entidade que, tendo por objetivo, respectivamente, atividade de educação ou de assistência social, exerce, nessa qualidade e sem intuito de lucro, as funções do Estado, direcionando os serviços que presta ao atendimento de toda a coletividade indistintamente, sem restrição a grupos ou classes de pessoas.

§ 3º Ainda em relação às entidades a que se refere a alínea a do inciso IV, para fins de reconhecimento da não-incidência tributária, deverá a interessada comprovar o preenchimento dos requisitos do artigo 14 do Código Tributário Nacional (Lei nº 5.172, de 25 de outubro de 1966).

§ 4º O reconhecimento da não-incidência dar-se-á:

I - automaticamente, em 1º de janeiro de cada ano; ou

II - por declaração da Superintendência do Sistema de Administração Tributária, mediante requerimento do interessado. (Redação dada ao inciso pela Portaria SEFAZ nº 208, de 03.11.2009, DOE MT de 04.11.2009, com efeitos a partir de 14.10.2009)

§ 5º Na hipótese do inciso I do parágrafo anterior, nos dados cadastrais do veículo, mantidos junto ao DETRAN/MT, deverá constar código de complemento de categoria, que permita identificar o dispositivo legal que confere a não-incidência do imposto.§ 6º Para obtenção do reconhecimento de não-incidência por declaração, na forma prevista no inciso II do § 4º, os interessados deverão observar o disposto nos artigos 4º, 5º, 7º e 8º desta Portaria.

(Redação do artigo dada pela Portaria SEFAZ Nº 132 DE 22/08/2018):

Art. 4º Para o reconhecimento de isenção ou de não incidência, o interessado deverá apresentar requerimento dirigido à GIPVA/SUCCD, instruído com os documentos relacionados nos artigos 5º, 6º, 7º e/ou 8º desta portaria, consoante modelo disponível na página da Secretaria de Estado de Fazenda na internet, www.sefaz.mt.gov.br.

§ 1º O requerimento e os documentos serão encaminhados via e-process, observado o que segue:

I - para se obter o modelo do requerimento:

a) na página da SEFAZ na internet, nas opções de acessos, selecionar e-process;

b) clicar em "acesso ao Sistema e-process";

c) clicar em "baixar modelos";

d) escolher o formulário relativo ao caso;

II - para enviar o processo:

a) na página da SEFAZ na internet, nas opções de acessos, selecionar e-process;

b) clicar em "acesso ao Sistema e-process";

c) clicar em "incluir processo";

d) preencher os dados solicitados:

1) interessado: selecionar "pesquisar interessado" e, no campo, opção de consulta, após selecionar a opção pertinente, informar o CPF ou CNPJ e selecionar os botões "validar documento" e, após, "localizar";

2) na tela seguinte, selecionar, o link pertinente ao requerente;

3) na tela seguinte, selecionar:

3.1. o município do interessado;

3.2. o tipo do procurador, se for o caso;

3.3. o assunto: IPVA - Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores;

3.4. o tipo de processo;

4) informar se os documentos serão assinados com certificação digital, podendo optar por não, em virtude da não exigência dessa modalidade para o envio dos documentos;

5) anexar petição (requerimento);

6) anexar os documentos que instruem o processo;

7) clicar em "incluir";

III - para validar a transmissão do processo:

a) na página da SEFAZ na internet, nas opções de acessos, selecionar e-process;

b) clicar em "acesso ao Sistema e-process";

c) informar o e-mail do interessado cadastrado na base de dados da Secretaria de Estado de Fazenda;

d) informar o número do Código Verificador que foi enviado ao e-mail do interessado.

§ 2º Para fins de envio do processo à GIPVA/SUCCD, mediante e-process, é obrigatório ter e-mail atualizado, ou efetuar o respectivo cadastramento, na base de dados da SEFAZ.

§ 3º O envio do processo será efetivamente realizado após a correta validação da transmissão na página da SEFAZ, mediante a informação do Código Verificador no prazo máximo de até 7 (sete) dias de respectiva inclusão."

Art. 5º Sem prejuízo do disposto nos artigos 6º ou 7º, o requerimento de reconhecimento de isenção ou de não-incidência deverá estar instruído com:

I - declaração de que o uso do veículo se restringe às finalidades essenciais do interessado;

II - cópia do Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo (CRLV) do exercício anterior;

III - cópia do Certificado de Registro de Veículo (frente e verso);

IV - Cédula de Identidade (RG) e do Cartão do CPF ou do CNPJ, comprovando sua inscrição, respectivamente, no Cadastro de Pessoas Físicas ou no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica da Receita Federal do Brasil; (Redação dada ao inciso pela Portaria SEFAZ nº 208, de 03.11.2009, DOE MT de 04.11.2009, com efeitos a partir de 14.10.2009)

V - ressalvado o disposto no § 2º do art. 2º, cópia do documento fiscal de aquisição do veículo que deverá, obrigatoriamente, estar em nome do requerente, quando se referir a veículo novo. (Redação dada ao inciso pela Portaria SEFAZ nº 208, de 03.11.2009, DOE MT de 04.11.2009, com efeitos a partir de 14.10.2009)

Parágrafo único. Para deferimento ou indeferimento da solicitação de isenção ou de não-incidência será considerada a situação do veículo à época da ocorrência do fato gerador do imposto, facultado à Superintendência do Sistema de Administração Tributária solicitar parecer da Superintendência Adjunta de Fiscalização sempre que julgar necessário.

Art. 6º O reconhecimento de isenção condicionar-se-á à apresentação, juntamente com o pedido, conforme o caso, dos seguintes documentos:

I - veículo pertencente a pessoa portadora de deficiência, quando esta for a própria condutora: (Redação dada pela Portaria SEFAZ Nº 132 DE 22/08/2018).

a) laudo de perícia médica expedida pelo DETRAN/MT, atestando sua completa incapacidade para dirigir automóveis comuns e sua habilitação para fazê-lo em veículo especialmente adaptado, especificando, ainda, o tipo de defeito físico e as adaptações necessárias;

b) cópia do laudo de vistoria do DETRAN/MT comprovando estar o veículo adaptado às condições físicas do condutor;

c) cópia da Carteira Nacional de Habilitação, comprovando estar o interessado autorizado a dirigir veículo adaptado.

I-A - veículo pertencente a pessoa portadora de deficiência, quando a condução for efetuada por terceiro: laudo de perícia médica expedido por profissional que integra o Sistema Único de Saúde - SUS, comprovando a deficiência, bem como que a espécie apresentada não permite que o interessado conduza o veículo, ainda que adaptado. (Inciso acrescentado pela Portaria SEFAZ Nº 132 DE 22/08/2018).

II - ônibus de transporte coletivo urbano, que tenha rampa ou outro equipamento especial de ascenso e de descenso para deficiente físico:

a) cópia do documento fornecido pelo órgão municipal competente, que autorize o exercício da atividade de transporte coletivo de passageiro;

b) cópia do laudo de vistoria do DETRAN/MT atestando que o veículo possui rampa ou outro equipamento especial de ascenso e de descenso para deficiente físico;

III - veículos utilizados como táxi:

a) cópia do documento comprobatório, em conformidade com a legislação do respectivo Município, fornecido pelo órgão municipal competente, de que o proprietário exerce a atividade de condutor autônomo de passageiros na categoria de aluguel (táxi);

b) declaração de que não possui outro veículo com o benefício;

IV - veículo de combate a incêndio: cópia do laudo de vistoria do DETRAN/MT comprovando estar o veículo adaptado à finalidade;

V - embarcação de propriedade de pescador profissional: cópia da Carteira de Pescador Profissional expedida pela Capitania dos Portos ou pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente - IBAMA, comprovando ser o bem de propriedade de pessoa física e utilizado na atividade pesqueira.

§ 1º Em se tratando de primeira habilitação, poderá ser dispensada a apresentação da cópia da Carteira Nacional de Habilitação de que trata a alínea c do inciso I, desde que o interessado firme termo de responsabilidade, se comprometendo a apresentar o documento em referência, no prazo de 180 (cento e oitenta) dias, contados do deferimento da isenção.

§ 2º Na hipótese do inciso IV, fica a Secretaria de Estado de Fazenda autorizada a solicitar outros documentos que demonstrem a destinação efetiva do veículo no combate a incêndio.

(Revogado pela Portaria SEFAZ Nº 132 DE 22/08/2018):

§ 3º Fica dispensada a observância do disposto na alínea a do inciso I deste artigo, quando a espécie de deficiência que incapacitar o interessado, comprovada por laudo expedido por médico integrante da rede pública de saúde, não lhe permitir a condução do veículo, ainda que adaptado. (Parágrafo acrescentado pela Portaria SEFAZ nº 208, de 03.11.2009, DOE MT de 04.11.2009, com efeitos a partir de 14.10.2009).

§ 4º O laudo de perícia médica previsto na alínea a do inciso I do caput deste artigo poderá ser substituído por laudo de perícia médica expedido por profissional que integra o Sistema Único de Saúde - SUS, exclusivamente, quando tratar-se de deficiência auditiva ou em casos de visão monocular. (Parágrafo acrescentado pela Portaria SEFAZ Nº 132 DE 22/08/2018).

§ 5º Fica dispensada a apresentação do laudo de vistoria do DETRAN/MT, previsto na alínea b do inciso I do caput deste artigo, quando a adaptação exigida se tratar, unicamente, de item de fabricação em série pela montadora do veículo, desde que o item exigido esteja devidamente discriminado na respectiva Nota Fiscal. (Parágrafo acrescentado pela Portaria SEFAZ Nº 132 DE 22/08/2018).

Art. 7º Observado o disposto nos parágrafos do artigo 3º, o reconhecimento de não-incidência condicionar-se-á à apresentação, juntamente com o pedido, conforme o caso, dos seguintes documentos:

I - autarquias e fundações mantidas integralmente pelo Poder Público: lei de criação e Estatuto;

II - partidos políticos: lei de criação e registro no Tribunal Superior Eleitoral;

III - fundações dos partidos políticos: estatuto;

IV - entidades sindicais dos trabalhadores: estatuto e ata da constituição e da eleição da diretoria;

V - instituições de educação ou de assistência social;

a) ato oficial de reconhecimento como instituição de utilidade pública no Estado e, na hipótese de instituição de assistência social, registro no órgão competente da Secretaria da Criança, Família e Bem-Estar Social;

b) estatuto ou contrato social, registrado no órgão competente;

c) ata da última assembléia que elegeu a diretoria da instituição;

d) declaração da entidade de que aplica, integralmente, nos seus objetivos institucionais, as rendas que aufere;

e) declaração da entidade, ratificada pelo contador responsável, de que os livros e a escrituração estão revestidos das formalidades exigidas por lei;

VI - templos de qualquer culto: estatuto e ata da eleição de seus representantes;

VII - veículos do corpo diplomático: cópia da Carteira Diplomática, Carteira de Perito ou Identidade Consular, expedida pelo Ministério das Relações Exteriores.

Parágrafo único: Em relação aos veículos pertencentes a instituições de educação ou de assistência social, poderá, ainda, ser solicitado que a entidade apresente cópia dos seguintes documentos:

I - livros revestidos das formalidades capazes de assegurar a exatidão da escrituração de suas receitas e despesas, inclusive termo de abertura e, se houver, de encerramento, contendo os lançamentos dos cinco exercícios mediatamente anteriores ao do pedido;

II - balanço patrimonial e financeiro dos dois últimos exercícios financeiros anteriores ao do pedido;

III - relatório das atividades educacionais ou assistenciais realizadas nos dois últimos exercícios anteriores ao do pedido e programação das atividades para o exercício em curso, evidenciando as já realizadas e aquelas por realizar;

IV - declaração do imposto de renda dos dois exercícios imediatamente anteriores ao do pedido.

Art. 8º Os requerimentos de reconhecimento de isenção ou de não-incidência do IPVA, acompanhados das informações e dos documentos comprobatórios do atendimento das condições estabelecidas para sua concessão, serão dirigidos à Superintendência do Sistema de Administração Tributária da Secretaria de Estado de Fazenda, à qual compete a sua apreciação e deliberação.

§ 1º O reconhecimento de isenção ou de não-incidência, será efetuado por meio eletrônico pela Superintendência do Sistema de Administração Tributária, junto ao Cadastro de Veículos do DETRAN, que será consultado no momento do licenciamento do veículo, atendidas as seguintes condições:

I - quando veículo novo, ressalvado o disposto no § 2º do art. 2º, apresentação de cópia do documento fiscal de aquisição do veículo que deverá, obrigatoriamente, estar em nome do beneficiário; (Redação dada ao inciso pela Portaria SEFAZ nº 208, de 03.11.2009, DOE MT de 04.11.2009, com efeitos a partir de 14.10.2009)

II - quando relativo a veículo usado, este deverá estar cadastrado no órgão estadual de trânsito em nome do beneficiário.

§ 2º Na hipótese de veículo novo, bem como de veículo usado com mudança de propriedade, o interessado será cientificado no próprio processo ou através de notificação, por registro postal, enviada ao endereço declarado no Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo - CRLV, do deferimento provisório da isenção ou da não-incidência pelo prazo de 30 (trinta) dias contados da ciência, período em que deverá providenciar o licenciamento do veículo no órgão estadual de trânsito.

§ 3º Decorrido o prazo de trinta dias de que trata o parágrafo anterior, e não sendo providenciado o licenciamento do veículo, será indeferido o pedido de reconhecimento de imunidade ou de isenção, sendo o interessado notificado a recolher o imposto devido, na forma prevista no Regulamento do IPVA.

§ 4º Do indeferimento de que trata o parágrafo anterior, caberá recurso à Superintendência do Sistema de Administração Tributária.

§ 5º Na hipótese de não-incidência, o reconhecimento de que trata o § 1º, será efetuado uma única vez e terá validade enquanto não houver alteração do proprietário ao qual se conferiu o tratamento excludente da tributação e atendidas as exigências previstas neste regulamento.

§ 6º Na hipótese de perda da condição que fundamenta a isenção ou a não-incidência, o imposto será devido por duodécimo ou fração que falte para o término do exercício.

§ 7º Verificado pela Fiscalização ou autoridades responsáveis pelo registro e licenciamento, inscrição ou matrícula do veículo que o requerente não preenchia, ou deixou de preencher, as condições determinativas da isenção ou da não-incidência, e desde que não tenha havido dolo, fraude ou simulação, o interessado será notificado a recolher o imposto devido, na forma do artigo 15 do Decreto no 1.977, de 23 de novembro de 2000, no prazo de 30 (trinta) dias, a contar do recebimento da notificação, findo o qual ficará sujeito ao lançamento de ofício, através da lavratura de Notificação/Auto de Infração.

§ 8º O pedido que não esteja acompanhado de toda a documentação exigida será indeferido, de plano, sem análise de mérito.

§ 10 O deferimento da isenção e da não-incidência prevalecerá enquanto subsistirem os eventos que lhe dê sustentação.

Art. 9º O interessado será cientificado do indeferimento do pedido de isenção ou de não-incidência, no próprio processo ou através de notificação, por registro postal, enviada ao endereço declarado no Certificado de Registro e Licenciamento do Veículo - CRLV e, em caso de devolução da correspondência, pela repartição postal, mediante publicação no Diário Oficial do Estado.

§ 1º Do resultado desfavorável ao interessado caberá recurso voluntário ao Superintendente do Sistema de Administração Tributária, que poderá ser interposto no prazo de 30 (trinta) dias, contados da ciência do indeferimento ou do indeferimento parcial.

§ 2º O contribuinte deverá juntar ao recurso todos os documentos que entender necessários à comprovação da hipótese de isenção ou de não-incidência.

Art. 10. Denegado o reconhecimento da isenção, da não-incidência, deverá o contribuinte efetuar o recolhimento do imposto até o último dia útil do mês subseqüente ao da ciência.

Art. 11. O contribuinte beneficiado deverá comunicar ao fisco a alienação, furto, roubo, destruição, sinistro ou outra ocorrência com o veículo favorecido com não-incidência ou isenção, requerendo a baixa da isenção ou da não-incidência, conforme modelo disponível para acesso no sítio eletrônico www.sefaz.mt.gov.br, instruído com a cópia dos seguintes documentos: (Redação dada ao artigo pela Portaria SEFAZ nº 101, de 06.04.2011, DOE MT de 06.04.2011)

I - Certificado de Registro e Licenciamento de Veículos (CRLV) do exercício anterior;

II - Certificado de Registro de Veículo (frente e verso);

III - Cédula de Identidade (RG) e do Cartão do CPF ou do CNPJ, comprovando sua inscrição, respectivamente, no Cadastro de Pessoas Físicas ou no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica da Receita Federal do Brasil; (Redação dada ao inciso pela Portaria SEFAZ nº 208, de 03.11.2009, DOE MT de 04.11.2009, com efeitos a partir de 14.10.2009)

IV - documentos comprobatórios das ocorrências.

Parágrafo único Somente após a adoção das providências indicadas no caput poderá o interessado obter novo reconhecimento de isenção e de não-incidência, quando for o caso.

Art. 12. Verificada, a qualquer tempo, por iniciativa do Fisco ou provocação das autoridades competentes, a falta de autenticidade e/ou legitimidade dos laudos, certificados e outros documentos utilizados na instrução do processo ou que o interessado não atendia ou deixou de atender as condições legais e requisitos necessários ao reconhecimento da isenção e da não-incidência, a decisão proferida será revista e/ou exigido o imposto com os acréscimos de lei.

Art. 13. Qualquer que seja a sua causa, uma vez cessado o motivo da isenção ou da não-incidência, o imposto será exigido proporcionalmente ao número de meses ainda remanescentes no exercício, contados a partir da ocorrência do evento que determinou a perda do benefício.

(Revogado pela Portaria SEFAZ Nº 174 DE 24/06/2013):

Art. 14. Ficam revogados os artigos 10 e 18 da Portaria n º 093/2000-SEFAZ, de 29/12/2000, com efeito retroativo a 29/12/2000.

Art. 15. Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

CUMPRA-SE.

Gabinete do Secretário de Estado de Fazenda, em Cuiabá-MT, 20 de dezembro de 2001.

VALTER ALBANO DA SILVA

Secretário de Estado de Fazenda

MODELO 01- PEDIDO DE ISENÇÃO DE IMUNIDADE (Suprimido pela Portaria SEFAZ nº 101, de 06.04.2011, DOE MT de 06.04.2011)

PEDIDO DE RECONHECIMENTO DE IMUNIDADE/ISENÇÃO
IDENTIFICAÇÃO DO REQUERENTE
Nome
Endereço Complemento
Bairro CEP Município:
Código do Município CPF/CNPJ RG
Atividade Profissional CNH no do Registro

DADOS DO VEÍCULO (Mais de um veículo, relacionar no anexo)
Marca/Modelo Placa Potência (HP) (Embarcações)
Espécie/Tipo Chassi Comprimento (m) Embarcações
Combustível Código Renavam Propulsão (Embarcações)
Ano de Fabricação Cód. Município da Placa No Do Título de Inscrição (Embarcações)
Qt. Veículos Relacionados No da Matrícula (Aeronave) Peso Máximo de Decolagem (Aeronaves)

SR. O PROPRIETÁRIO SUPRA IDENTIFICADO VEM REQUERER, O RECONHECIMENTO DE:

( ) IMUNIDADE DO IPVA - motivo ________________________________________________

( ) ISENÇÃO DO IPVA - motivo __________________________________________________

Documentos anexados a este Pedido Outros Dados de interesse do Requerente
DECLARO QUE SE TRATA DE PEDIDO ÚNICO DA ESPÉCIE
TERMOS EM QUE PEDE DEFERIMENTO
LOCAL/DATA ASSINATURA"

MODELO 02 - RELAÇÃO DE VEÍCULOS (Suprimido pela Portaria SEFAZ nº 101, de 06.04.2011, DOE MT de 06.04.2011)

Requerente: CPF/CNPJ:
RELAÇÃO DE VEÍCULOS
MARCA /MODELO ESPÉCIE /TIPO COMBUS. ANO FABRIC. PLACA CHASSI CÓDIGO RENAVAM CÓDIGO DO MUNICÍPIO
1                
2                
3                
4                
5                
6                
7                
8                
9                
10                
11                
12                
13                
14                
15                
16                
17                
18                
OBS: No caso de embarcação, relacionar à parte, especificando o no do título de inscrição, potência (HP), comprimento (m), propulsão ou o no da matrícula e peso máximo de decolagem (aeronave)"

MODELO 03 - PEDIDO DE BAIXA IMUNIDADE - ISENÇÃO (Suprimido pela Portaria SEFAZ nº 101, de 06.04.2011, DOE MT de 06.04.2011)

PEDIDO DE BAIXA DE IMUNIDADE/ISENÇÃO
IDENTIFICAÇÃO DO REQUERENTE
Nome
Endereço Complemento
Bairro CEP Município:
Código do Município CPF/CNPJ RG
Atividade Profissional CNH no do Registro

DADOS DO VEÍCULO (Mais de um veículo, relacionar no anexo)
Marca/Modelo Placa Potência (HP) (Embarcações)
Espécie/Tipo Chassi Comprimento (m) Embarcações
Combustível Código Renavam Propulsão (Embarcações)
Ano de Fabricação Cód. Município da Placa No Do Título de Inscrição (Embarcações)
Qt. Veículos Relacionados No da Matrícula (Aeronave) Peso Máximo de Decolagem (Aeronaves)

SR...................................................................... O PROPRIETÁRIO ACIMA IDENTIFICADO VEM REQUERER, A PARTIR DE ___/___/___, A BAIXA DA IMUNIDADE/ISENÇÃO DO IPVA POR MOTIVO DE:

( ) ALIENAÇÃO PARA: (Nome)
  CPF/CNPJ Endereço
( ) PERDA/RECUPERAÇÃO Motivo (Roubo, Distribuição, Sinistro, Outros)
Documentos anexados a este pedido (Especificar)

TERMOS EM QUE, PEDE DEFERIMENTO

LOCAL/DATA ASSINATURA"